ADEUS 2009, QUE VENHA 2010!

Estou saindo de viagem daqui mais algumas horas e gostaria de deixar so meus leitores minha mensagem de ano novo. Não, não é do tipo "Filtro Solar", podem sossegar.

Foi um ano incrível no meu campo profissional. Consegui me reafirmar. Fiz o que eu quis de verdade. Sem arrependimentos. Alguma tristeza sim, mas sensação de dever cumprido.

No campo emocional, sem comentários. Eu estou com o homem da minha vida, tenho certeza disso. Engraçado que, mesmo quando eu era nova, eu sonhava com uma pessoa exatamente como o meu menino é: lindo que dói, inteligente, educado, carinhoso... até a voz é parecida com a dos meus sonhos de príncipe encantado... demorou, mas quase com 30 anos, ele chegou pra me colorir a vida.

No campo da família, algumas desilusões, muitas surpresas e um medo terrível de perder a vó bruxa-mor. Mas ela sobreviveu mais um ano e acho que demora pra partir e encontrar a filha dela,a minha mãe. Como ela disse, só morre depois dos cem anos, e pra isso falta mais de 20 anos ainda! Ainda bem.

Amizades que sobreviveram mais um ano, amizades que deixei de lado, novas amizades que fiz. Popularidade, essa foi a palavra do segundo semestre. Não esperava ficar tão popular no twitter como fiquei. Entrei ali modesta e, aos poucos, gente foi me conhecendo e querendo mesmo me conhecer. Encontrei grandes pessoas ali. Minha família virutal definitivamente aumentou e consideravelmente!

No espiritual, meu perdão foi atingido. Alguns processos ainda rolando. Mas o importante mesmo é me manter no caminho, não me desviar. Mais um ano em que abracei mais um pedacinho de cultura, dessa vez a africana. Meu esú e meu pai Xangô, minha mãe Yemanjá, Yangi, Oya, todos me ajudando como podem. Abrindo caminhos, portas. Minha mentora virando energia pura no céu, meu grupo de ayahuasca, a roda de cura dos índios, os tambores. Tudo veio pra me agraciar e me tranquilizar nesse ano que foi um furacão na minha vida. Ao mesmo tempo que cômico, trágico, lindo, feio, feliz, triste... foi O ANO.

E 2010 será o da grande virada, tenho certeza. Porque as finanças não acabaram bem, mas tenho certeza de que o próximo ano que nasce virá melhor.Virá maior. Mais pleno, mais cheio de tudo o que eu quero pra mim.

Só pedi duas coisas aos meus Orixás, Deuses e Santos: saúde e coragem. O resto dá certo. Jogo pro Universo todos os meus pedidos nesse dia 31!

Publico abaixo meu ritual de final de ano. Eu mesma criei, inclusive a oração, deu muito certo em 2009 e pretendo repeti-lo no momento da virada.

RITUAL PARA ANO NOVO

1 vela branca
1 incenso de sua preferência, mas Olíbano é indicado
1 copo com água
1 pires com sal grosso

Gosto do ritual no chão mesmo. Abra o círculo de proteção, chamando pelos guardiões do Norte (terra), Leste (ar), Sul (fogo) e Oeste (água).

Olhe para seu altar e medite um pouco sobre o ano que passou. Fique em silêncio por alguns minutos observando a chama da vela e pensando nos seus desejos. O fogo é bom para desejos. E recite:

Que eu seja banhado pela luz primordial
Que eu esteja unido com a sabedoria da terra
Que eu identifique meu espaço no conceito cósmico
que eu tenha percepção de energias sutis
Que eu seja um espelho da força do amor
Que eu limpe as nuvens da minha visão
Que eu saiba somente o que é preciso saber
que eu revele a verdade e ande pelo caminho dos sábios
Que eu exergue através da perspectiva Superior
Que eu aceite o ser humano sem julgamentos
Que eu possa sempre manter a tolerância
Que eu excerça o significado real do amor incondicional
Que eu possa aceitar e usar minha própria força
Que eu e meu Eu Superior atuem em conjunto
que eu mantenha sempe minha paz interior
Que eu respeite o livre-arbítrio do meu próximo
Que eu mantenha o equilíbrio das polaridades
Que eu irradie luz através da força criadora.

QUE ASSIM SEJA E ASSIM SERÁ, PARA O BEM DE TODOS.

Despache a água, os restos de incenso, o sal grosso e a vela próximos de uma árvore. Não se esqueça de pedir licença à natureza e nem de pedir que guarde seu despacho.


terça-feira às 23:44 , 2 Comments

O CAVALO SELADO E A AMAZONA QUE DUVIDA

Hoje não vou falar de rituais. Não vou falar da minha parte espiritual. Como eu faço todos os anos, desde que me conheço por gente, desabafo em um post na internet. Seja blog, fórum, fotolog, o que for. Eu repasso meus passos e faço minhas reflexões.

Estou ouvindo agora uma linda música de Chandra Lacombe: “Eu Sou A Onda”.

Não posso reclamar de 2009. Posso apenas e, no máximo, lamentar meus próprios erros. Minha carreira profissional ganhou alguns trancos, meu relacionamento com a pessoa que amo está estabilizado, minha família está bem e eu tenho saúde. As eu cometi alguns erros, alguns banais, outros que tiveram conseqüências quase que catastróficas na minha vida pessoal. Mas nada que não seja possível me reerguer, como eu sempre faço quando eu tomo um tombo nos degraus da vida.

Eu fraquejei em muitos momentos. Eu fui submissa em muitos momentos. Eu me arrependi de algumas palavras que eu disse, de outras que eu não disse, de não perdoar completamente certas atitudes dos meus próximos. Foi um ano de Eremita em alguns pontos, de Enforcado nos outros e por fim, minha maior decepção, um ano de Louco.

Procurei tanto pela paz nos meus momentos comigo mesma, e em algumas vezes, encontrei muitas trevas no meu próprio silêncio. Mas como diz o ditado, “a palavra é de prata e o silêncio é de ouro”. Calei-me, mas acho que nos momentos menos apropriados.

Estamos todos nesse mundo para aprender alguma coisa, nem que seja sempre com nossos próprios erros. Alguma lição sempre tem por trás de cada passo que damos na estrada. Mas é essa estrada que me confunde.

Meu ser vive em constante expansão. E, ao expandir, encontro um limite que parece intransponível. Um obstáculo que não me permite expandir mais. Uma estagnação nas realizações pessoais. E, como boa ariana tríplice que sou, é quase impossível ter paciência em momentos como esse. Mas eu tento, dia-a-dia, superar essa falta de paciência, e até algumas vezes, minha falta de esperança de que as coisas vão melhorar.

E quando parecem melhorar, vem uma onda gigante e arrasta meus sonhos para longe de mim. Eu sempre espero por um momento súbito, em que tudo parece perdido, e um cavalo passa selado na minha porta.

No final desse ano, mas bem no finalzinho mesmo, esse momento aconteceu. Um cavalo selado passou em minha porta. Mas é um cavalo arredio, não me deixa domá-lo de uma vez para seguir meu caminho. Não me permite trotar manso, cavalgar furiosamente. Ele só empina e parece que, a qualquer momento, vai me derrubar no chão.

As coisas que fogem do meu controle são as mais fascinantes e as que mais me amedrontam por dentro. Mas o medo é sempre superado e quando finalmente puder domar esse cavalo, ele vai trotar mansinho, por onde eu quiser. Não cabe a mim a decisão de montá-lo. Cabe a quem desconheço. A quem ainda não me conhece por dentro. Cabe a um mistério. E, espero eu, que essa angústia acabe logo e pare de me torturar.

Porque quando o cavalo passou selado em minha porta, passou também um furacão que levou muitas esperanças; foi mais uma grande onda que arrastou meus planos. E muitas conclusões só podem ser tiradas e novos planos feitos ou planos antigos refeitos depois que eu souber se posso montar no meu cavalo e sair por aí na vida ou se terei que batalhar e recomeçar do zero. É incrível que, quando uma oportunidade aparece na minha vida sem que eu a procure, ela de repente torna-se tão apaixonante e fascinante que eu fico obcecada por aquilo.

Eu não procurei o cavalo. Ele parou na minha casa, bateu na minha porta e me mandou sair. Agora eu olho pra ele fixo nos olhos na tentativa de domá-lo. E pensando: “mas quando o cavalo passa selado, é só montar e cavalgar rumo ao infinito, por que raios eu preciso domar mais esse? Por que eu preciso toda vez matar um leão por dia pra ter o pouco que eu tenho?! Qual é a justiça divina nisso tudo?”

E, finalmente, uma conclusão chegou pra mim: independente de domá-lo ou não, ele me mostrou que eu posso recebê-lo uma próxima vez. Porque cavalos selados só param na porta de pessoas com brio, inteligência, que se destacam, curiosas e interessantes, apaixonadas e dispostas a superar seus medos. Como diz uma música do meu querido Almir Sater, tudo tem sua razão de ser. Se tudo aconteceu comigo de maneira que eu não procurei, é porque eu preciso tirar mais uma lição disso. Seja domando o cavalo ou aceitando o desafio de procurar um selvagem para selar sozinha.

[EU SOU A ONDA - CHANDRA LACOMBE]

quinta-feira às 08:13 , 1 Comment

O FIM E O RECOMEÇO

Eu prometi tanto escrever aqui essa semana, mas não estava conseguindo encontrar as palavras certas. De repente, não tive vontade de fazer nada a não ser de chorar. Meu ano foi incrível, mas os “baixos” que sucedem após os “altos” da vida, foram bem baixos, e quase me deixam no fundo do poço. Aí hoje, em meio a algumas reflexões durante a minha caminhada, me abateram profundamente. Toda essa introdução tem a ver com o último trabalho de Shekinah.

Litha está chegando para mim, e claramente algumas reflexões tiveram de acontecer durante o ritual. Eu passei uma noite não muito boa anteriormente, pensando muito em meu pai, com um pressentimento muito ruim sobre ele. E um sonho em que minha mãe conversava comigo algo que eu não estava compreendendo muito bem. Esse foi o meu padrão vibratório para ir ao ritual, ou seja, péssimo! Pensei até que faria minha primeira limpeza com a ayahuasca, mas graças aos deuses, não foi isso que aconteceu.

O que aconteceu também não foi lá muito agradável. Eu passei os últimos dois anos de ritual num processo longo e dolorido de perdão. As pessoas não entendem muito bem quando eu falo disso, mas só quem passa por uma perda tão drástica é capaz de entender o sentimento de impotência e a culpa que se joga nas costas de quem for mais conveniente. O último ritual foi a passagem final do meu perdão e a libertação da minha mãe desse processo. Foi extremamente triste pra mim.

Após a oração de abertura e da minha abertura do círculo, pedindo a presença dos meus mentores, a minha mentora apareceu. E, me olhando fixo nos olhos, explicou-me o seguinte: ela não mais assumirá forma física e será minha mentora no plano espiritual; sua presença visual não mais será percebida por mim, apenas será sentida, na medida da minha necessidade. Ela me parabenizou porque, finalmente, pude perdoar aqueles que culpei por sua passagem para o mundo dos espíritos. “A cada novo ritual, você estava pronta para deixar um pedaço do perdão. Agora eu preciso que você termine o que começou para que eu possa atingir um novo grau de evolução. Hoje, é nosso último encontro com essa roupagem. Nossos próximos encontros serão sensitivos, você não precisa mais de mim assim”.

Meu ânimo, que já era pífio, passou para zero. Apesar de compreender perfeitamente o que ela me disse, não tem como sentir a tristeza imensa que eu estava sentindo. Minha mãe virou o que alguns chamam de “anjo”, mas eu não posso mais vê-la. Ou ouvir a sua voz. Foi como uma segunda despedida. A primeira vez, eu não pude fazê-lo com ela acordada. Ela já estava em coma e não pôde me responder. Lembrei-me dela dentro daquele quarto de UTI, naquela cama; lembro que tocava “Vento no Litoral” bem baixinho naquele sábado. A cena toda veio na minha mente. Sábado frio, congelante. E eu me lembro que quando cheguei lá, tirei o pouquinho de cabelo que ainda estava caindo na sua cabeça. Ela tão frágil, cheia de tubos. As mãos e o rosto inchado. E eu pedi tanto pra ela lutar, pra não se entregar. Eu implorei e disse que não estava pronta. E eu lembro que ela apertou forte minha mão. E que horas depois, quando ela já havia partido e eu ainda não tinha conhecimento, me perguntaram o que eu ia fazer sem ela. E eu disse que não sabia, que isso não podia acontecer, mas que se ela sofria, que fosse, seria melhor pra ela.

Me veio o sonho que tive naquela noite, a primeira em silêncio que minha família teve em 35 dias. Com os telefones desligados. Eu dormi do lado do me pai. E me lembro da vontade que eu tive de gritar quando ele ligou pro hospital e me deu a notícia de que ela havia partido na tarde anterior, pouco depois de eu deixá-la ali. Mas eu não tive força pra gritar. Eu só conseguia chorar, e chorar foi tudo o que fiz por dias, semanas, todos os momentos, da hora de acordar à hora de dormir. Lembrei-me do ódio que eu sentia das pessoas que foram ao seu velório. Acima de tudo, lembrei-me de como me faltavam forças pra levantar da cama nos meses que se seguiram, em como a depressão me pegou e eu fingia que não estava acontecendo.


Essa é minha mãe e mentora espiritual. Dona Ivone, saudades imensas.

E aí ela estava diante de mim, dizendo que estava partindo, outra vez. E verdade seja dita, hoje, agora, enquanto eu escrevo aqui, eu não consigo mais me lembrar da voz dela, a voz que eu ouvi pela última vez não faz três dias. Passei meu início de trabalho assim, depressiva, triste, me sentindo abandonada de novo.

Foi quando me dei conta de que tinha um ser ao meu lado. Era uma cigana muito velha, maliciosa, eu sentia o mal emanando dela. Ela parecia muito sábia, mas muito intrigante, misteriosa, como são os ciganos. E ela filtrava as emoções ruins das pessoas do salão. Mas entregava essas energias diretamente nas minhas costas, como se tivesse colocado duas garras nos meus pulmões. Eu mal podia respirar!

Abri os olhos e me percebi sisuda, brava, mais triste ainda. Pedi ajuda dos meus mentores. Após uma sessão de limpeza e passes, senti aquele peso todo ir embora. E aí fui conduzida a uma pirâmide, transparente, enorme, no meio do espaço, com as estrelas e os planetas à minha volta. Uma lua diferente, linda, estava à minha frente. E dentro da pirâmide, havia um altar. E lá estava meu pai Xangô. E ele me deu uma baita bronca. Porque, se sou filha dele, quem sou eu para me sentir tão por baixo, tão mal? Filhos de Xangô são fortes, equilibrados e justos. E eu não estava sendo tão justa assim comigo mesma. Ele disse que eu deveria aproveitar minha força para conseguir o que eu quero ao invés de desperdiçá-la chorando a passagem de quem eu estava prendendo nesse mundo. Ele me lembrou que eu sou como ele, e que não preciso de desculpas para justificar quem eu sou ou como eu sou.


Pai Xangô.

E daquela pirâmide, ele abriu a porta, e um navio prateado me esperava com minha mãe Iemanjá. Ela me conduziu pelas minhas lembranças desse ano. O quanto eu conquistei pelos meus méritos, o quanto eu evolui espiritualmente e o quanto ela se orgulhava dos meus feitos. E me entregou novos sonhos para sonhar. Me mandou sonhar mais alto. E me deu sua bênção. Tons de magenta saíam de suas mãos, misturado com um azul tão claro que era quase imperceptível.

Animei-me para tocar instrumentos de percussão durante o trabalho dos índios. E chamei por eles, caprichei no meu ritmo, pedi cura, pedi pelo verde da cura das matas. E assim foi até o final do trabalho, quando tive que me despedir da minha mentora. Foi uma despedida difícil demais. Mas valeu a pena libertá-la desse mundo. Ela merece muito mais do que o que eu posso oferecer, merece a luz divina e eu a mandei pra luz.

[VENTO NO LITORAL]

terça-feira às 04:51 , 1 Comment

IEMANJÁ MADRE PÉROLA

"Vi brilhando num espelho d’água
Duas meninas pérolas azuis
Eram seus olhos lâmina de espada
Apontando a direção da luz
Espelho d’água,
Oh meu espelho d’água
Deixa eu cruzar o teu portal de areia
Que é para a Senhora do reino dos peixes
Me encantar com o canto das sereias
Iê, Iemanjá
Iê, Iemanjá
Mãe do mar
Madre Pérola
Vou mergulhar nesse espelho d’água
Brindar no cálice do sal da terra
Viajar em seu navio de prata
Iemanjá, Madre Pérola
Oh! Dona d’água,
Mãe das marés
Santas águas purificação
Exorcize as dores deste mundo
Iemanjá, Madre Pérola"

sexta-feira às 18:50 , 4 Comments

CONTORNOS

Rabisco pensamentos secretos porque os quero em contato com a pele branca do papel. É assim que faço amor esferográfico com seus olhos enquanto minha poesia geme palavras.

Lou Bertoni

às 18:26 , 0 Comments

SEMANA DE ORAÇÃO

Estou fazendo uma semana de oração, pedindo por alguns objetivos meus, e estou utilizando o formato abaixo. Espero que gostem.

INSTRUÇÕES PARA REALIZAR UMA SEMANA DE ORAÇÃO

Escolher uma hora do dia (7 dias) ou da noite para realizar as orações. Realizar sempre na hora escolhida, as orações indicadas, invocando a proteção de DEUS e de JESUS e pedindo a assistência de seus protetores, conforme suas necessidades.

MODELO

1) Preparação

2) - Inovcação Inicial
- Pai Nosso
- Ave Maria
- Salmo 91

3) - Inovcação Inicial
- Pai Nosso
- Ave Maria
- Salmo 27

4) - Inovcação Inicial
- Pai Nosso
- Ave Maria
- Salmo 103

Faça sua prece de agradecimento, agradeça a DEUS e a JESUS, e às entidades protetoras evocadas e peça sua presença no dia seguinte.


PREPARAÇÃO

Desperta, desperta, veste-te de força, ó braço do SENHOR; desperta como nos dias passados, como nas gerações antigas. Não és tu aquele que cortou em pedaços a Raabe, o que feriu ao chacal?

Não és tu aquele que secou o mar, as águas do grande abismo? O que fez o caminho no fundo do mar, para que passassem os remidos?

Assim voltarão os resgatados do SENHOR, e virão a Sião com júbilo, e perpétua alegria haverá sobre as suas cabeças; gozo e alegria alcançarão, a tristeza e o gemido fugirão.

Eu, eu sou aquele que vos consola; quem, pois, és tu para que temas o homem que é mortal, ou o filho do homem, que se tornará em erva?

E te esqueces do SENHOR que te criou, que estendeu os céus, e fundou a terra, e temes continuamente todo o dia o furor do angustiador, quando se prepara para destruir; pois onde está o furor do que te atribulava?

O exilado cativo depressa será solto, e não morrerá na caverna, e o seu pão não lhe faltará.

Porque eu sou o SENHOR teu Deus, que agito o mar, de modo que bramem as suas ondas. O SENHOR dos Exércitos é o seu nome.

E ponho as minhas palavras na tua boca, e te cubro com a sombra da minha mão; para plantar os céus, e para fundar a terra, e para dizer a Sião: Tu és o meu povo.


INVOCAÇÃO INICIAL

Nosso DEUS e nosso Pai; JESUS, nosso Mestre e Senhor; (NOME DA ENTIDADE PROTETORA); vinde a mim em nome de DEUS e com a permissão de DEUS, ore comigo neste dia, conduzindo até DEUS meu agradecimento, meu louvor e minha súplica para a solução do problema (CITAR O PROBLEMA).


SALMO 91
A SEGURANÇA DAQUELE QUE SE REFUGIA EM DEUS


1 Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.
2 Direi do SENHOR: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.
3 Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa.
4 Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e broquel.
5 Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia,
6 Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia.
7 Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti.
8 Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios.
9 Porque tu, ó SENHOR, és o meu refúgio. No Altíssimo fizeste a tua habitação.
10 Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.
11 Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.
12 Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra.
13 Pisarás o leão e a cobra; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente.
14 Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome.
15 Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei.
16 Fartá-lo-ei com longura de dias, e lhe mostrarei a minha salvação.

SALMO 27
CONFIANÇA EM DEUS E ANELO PELA SUA PRESENÇA


1 O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O SENHOR é a força da minha vida; de quem me recearei?
2 Quando os malvados, meus adversários e meus inimigos, se chegaram contra mim, para comerem as minhas carnes, tropeçaram e caíram.
3 Ainda que um exército me cercasse, o meu coração não temeria; ainda que a guerra se levantasse contra mim, nisto confiaria.
4 Uma coisa pedi ao SENHOR, e a buscarei: que possa morar na casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do SENHOR, e inquirir no seu templo.
5 Porque no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no oculto do seu tabernáculo me esconderá; por-me-ás sobre uma rocha.
6 Também agora a minha cabeça será exaltada sobre os meus inimigos que estão em redor de mim; por isso oferecerei sacrifício de júbilo no seu tabernáculo; cantarei, sim, cantarei louvores ao SENHOR.
7 Ouve, SENHOR, a minha voz quando clamo; tem também piedade de mim, e responde-me.
8 Quando tu disseste: Buscai o meu rosto; o meu coração disse a ti: O teu rosto, SENHOR, buscarei.
9 Não escondas de mim a tua face, não rejeites ao teu servo com ira; tu foste a minha ajuda, não me deixes nem me desampares, ó Deus da minha salvação.
10 Porque, quando meu pai e minha mãe me desampararem, o SENHOR me recolherá.
11 Ensina-me, SENHOR, o teu caminho, e guia-me pela vereda direita, por causa dos meus inimigos.
12 Não me entregues à vontade dos meus adversários; pois se levantaram falsas testemunhas contra mim, e os que respiram crueldade.
13 Pereceria sem dúvida, se não cresse que veria a bondade do SENHOR na terra dos viventes.
14 Espera no SENHOR, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no SENHOR.

SALMO 103
CONVIDA-SE A LOUVAR A DEUS POR AMOR DE SUA GRAÇA


1 Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome.
2 Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios.
3 Ele é o que perdoa todas as tuas iniqüidades, que sara todas as tuas enfermidades,
4 Que redime a tua vida da perdição; que te coroa de benignidade e de misericórdia,
5 Que farta a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia.
6 O SENHOR faz justiça e juízo a todos os oprimidos.
7 Fez conhecidos os seus caminhos a Moisés, e os seus feitos aos filhos de Israel.
8 Misericordioso e piedoso é o SENHOR; longânimo e grande em benignidade.
9 Não reprovará perpetuamente, nem para sempre reterá a sua ira.
10 Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos recompensou segundo as nossas iniqüidades.
11 Pois assim como o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem.
12 Assim como está longe o oriente do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões.
13 Assim como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece daqueles que o temem.
14 Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó.
15 Quanto ao homem, os seus dias são como a erva, como a flor do campo assim floresce.
16 Passando por ela o vento, logo se vai, e o seu lugar não será mais conhecido.
17 Mas a misericórdia do SENHOR é desde a eternidade e até a eternidade sobre aqueles que o temem, e a sua justiça sobre os filhos dos filhos;
18 Sobre aqueles que guardam a sua aliança, e sobre os que se lembram dos seus mandamentos para os cumprir.
19 O SENHOR tem estabelecido o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo.
20 Bendizei ao SENHOR, todos os seus anjos, vós que excedeis em força, que guardais os seus mandamentos, obedecendo à voz da sua palavra.
21 Bendizei ao SENHOR, todos os seus exércitos, vós ministros seus, que executais o seu beneplácito.
22 Bendizei ao SENHOR, todas as suas obras, em todos os lugares do seu domínio; bendize, ó minha alma, ao SENHOR.

às 18:06 , 0 Comments

CRIANÇA INTERIOR

"Li certa vez a seguinte frase: 'Se ouvirmos a criança que temos na alma, nossos olhos voltarão a brilhar. Se não perdermos o contato com essa criança, não perderemos o contato com a vida.' Concordo com o poeta, acredito que minha criança interior precisa se entusiasmar mais e não se distanciar de mim. É com esse lado criança que surge o encantamento pelo saber de sorvete de chocolate numa tarde de verão, pela festa de aniversário infantil com tudo que se tem direito, bola, bala e bolo -, é com essa porção crianã que vem a coragem de descer montanha-russa, de deitar no chão geladinho da cerâmica do terraço, de sonhar com dias repletos de alegrias, de acreditar no impossível. Como anda a criança que mora dentro de você desde que você nasceu?"

Yany Mendes Siqueira de Araújo.

terça-feira às 10:09 , 0 Comments

PIADAS PAGÃS SOBRE LÂMPADAS

* Quantos Gardnerianos são necessários para trocar uma lâmpada?
1) Desculpe, este é um segredo do 30° Grau.
2) (Em um tom alto e agourento) "Porque você quer saber... iniciado?"

* Quantos Wiccans Tradicionais Britânicos são necessários para mudar uma lâmpada?
13. Um para trocar a lâmpada, e 12 para lamentar a passagem da lâmpada velha.

* Quantos Thelemitas são necessários para mudar uma lâmpada?
1) 93.
2) Nenhum - Thelemitas se dão tão bem no escuro como no claro.
3) Nenhum - reais Thelemitas não têm medo do escuro. Fite-os e espere que eles falem o óbvio.

* Quantas Bruxas de Frias "Escolas de Wicca" são necessárias para mudar uma lâmpada?
"Só para você! É isso mesmo, VOCÊ! E por apenas $195, nós lhe mandaremos o nosso
"Curso do Poder Mágico das Bruxas de mudar a lâmpada" completo com conhecimento real que você possa aplicar em QUALQUER lâmpada em QUALQUER LUGAR! Escutem o testemunho de um jovem casal de Wisconsin que..."

* Quantos membros da IOT são necessários para mudar uma lâmpada?
Sinto muito, este ritual tem direitos autorais.

* Quantos Proteans são necessários para mudar uma lâmpada?
Eu não posso contar a você-- nós nunca trocamos uma lâmpada da mesma maneira duas vezes! :}

* Quantos druidas ADF são necessários para mudar uma lâmpada?
Seis. Um para trocar a lâmpada, um para escrever uma música sobre quão melhor foi
a lâmpada velha, e quatro para escrever paródias conflitantes sobre a música do segundo Druida.

* Quantos Shamans são necessários para mudar uma lâmpada?
Nenhum. É só eles se transformarem em um gato ou morcego que poderão ver no escuro.

* Quantos tântricos são necessários para mudar uma lâmpada?
2, enquanto a lâmpada permanecer na cama...


* Quantos Magistas Cerimoniais são necessários para mudar uma lâmpada?

1) Um. Eles a seguram, e o mundo gira em torno deles. (Eu conheço um destes; é verdade!)
2) Só um, mas ele terá que fazer isto na 3° Sexta feira de um mês quando a Lua estiver em Touro e for a décima quinta hora planetária... e isso *não* tem graça.

* Quantos Druidas são necessários para mudar uma lâmpada?

501. Um para trocar a lâmpada e 500 para alinhar o novo rochedo.

* Quantas Familias traditionalistas são necessárias para mudar uma lâmpada?
Luz de velas foi boa o suficiente para nossos ancestrais, é boa o suficiente para nós!

* Quantos Astrologos são necessários para mudar uma lâmpada?
"Não pergunte para mim agora, Mercúrio esta retrógrado!"

* Quantos Pagãos são necessários para mudar uma lâmpada?

Seis. Um para troca-la, e 5 para sentar em volta se lamentando que lâmpadas nunca queimaram antes desses Cristãos virem para cá.

* Quantas Bruxas são necessárias para mudar uma lâmpada?
Em o quê?

* Quantos Asatruars são necessários para mudar uma lâmpada?
R1: Nove - um para segurar a lâmpada, e oito para beber até que a sala comece a girar... (Obrigado a Ann Sheffield)
R2: Nenhum - Há luz suficiente dos moneysterios se incendiando... (Obrigado a Krei)
R3: Nenhum - As luzes das igrejas se queimando iluminam o suficiente... (Obrigado a Bjorñ)

* Quantos macumbeiros da Antiga Religião Africana são necessários para mudar uma lâmpada?
Dois - Um babalorisha (Sacerdote - Pai de Santo) para gritar que a lâmpada esta queimada e o Yawô (Noviço) para trocar...
(Obrigado a Sandra Ruy Oyakilewasy)

Q: Quantos Theosofístas são necessários para mudar uma lâmpada?
A: Nenhum. Quando eles terminarem de discutir se a lâmpada necessita ser mudada, o metodo próprio em que a lâmpada sera trocada, como isso tem sido feito historicamente, e como as outras pessoas trocam as lâmpadas,
já será dia. (Agradecimentos para o BL)
B: Nenhum. Isto foi o carma da lampada (e talvez do bulbo) de se queimar.
No tempo certo ela se substituira sozinha, talvez com um bulbo de mais alta mas nunca com uma voltagem mais baixa.

* Quantos maçons, e especialmente quanto tempo eles levam para mudar uma lâmpada?
R1: Não sei dizer... Eles ainda usam luz de velas!
R2: Nove. Um para fazer o trabalho, e os outros para fazer comentários - Sendo que um dos nove é a secretaria fazendo minutas sobre isso...
R1 e R2 - Agradecimentos ao Dutch Ross .'.
R3: Sinto muito caro Aprendiz, este é um segredo do Terceiro Grau... - R3 por Medhal
R4: Após muita pesquisa sobre esta questão complicada, esta agora pode ser respondida.
É preciso 20 maçons, como é explicado a seguir:

2 para se queixar que a luz não funciona
1 para passar o problema para qualquer um dos outros comitês, a Junta Administrativa do Templo ou o Mestre de Loja.
3 para estudar sobre a luz na Loja.
2 para investigar como os Cavaleiros de Colombo resolvem a situação.
3 para discutir sobre isso.
5 para planejar um almoço beneficente para levantar fundos para a lâmpada nova.
2 para se queixar que "não é o jeito que nós faziamos isso antigamente."
1 para pegar emprestado uma escada, doar a lâmpada e instalá-la.
1 para encomendar uma placa memorial em honra da lâmpada velha, e fazer as inscrições nela.

Signos do Zodiaco


* Quantos Aries são necessários para mudar uma lâmpada?
Um somente, mas será necessario uma boa porção de lampadas.

* Quantos Taurinos são necessários para mudar uma lâmpada?
O que, eu me mover?

* Quantos Geminianos são necessários para mudar uma lâmpada?
II

* Quantos Cancerianos são necessários para mudar uma lâmpada?
Somente um, mas ele terá que trazer sua mãe.

* Quantos Leoninos são necessários para mudar uma lâmpada?
Uma Duzia. Um para trocar a lâmpada, e onze para aplaudir.

* Quantos Virginianos são necessários para mudar uma lâmpada?

Cinco. Um para limpar o soquete, um para espanar a lâmpada, um para instalar, e dois engenheiros para checar o trabalho.

* Quantos Librianos são necessários para mudar uma lâmpada?
Librianos não conseguem decidir se a lâmpada precisa ser trocada.

* Quantos Escorpianos são necessários para mudar uma lâmpada?
Nenhum. Eles GOSTAM do escuro.

* Quantos Sagitarianos são necessários para mudar uma lâmpada?
Um para instalar a lâmpada, e um Virginiano para catar os pedaços.

* Quantos Capricornianoss são necessários para mudar uma lâmpada?
A luz esta boa como ela é.

* Quantos Aquarianos são necessários para mudar uma lâmpada?
Você ja perguntou a lâmpada se ela QUER ser mudada?

* Quantos Piscianos são necessários para mudar uma lâmpada?
Que lâmpada?

segunda-feira às 13:18 , 0 Comments

A RAINHA, AS VISITAS DE FORA... E OS ÍNDIOS

Hoje chega a ser difícil começar esse post. Foi uma enxurrada muito forte de informações. É até redundante o termo, mas é para mostrar o tamanho da força. Os rituais dos quais eu participo são ecumênicos. Não seguimos religião do Santo Daime, nem nada parecido. Temos um conjunto gigantesco de egrégoras e todas elas juntas nos protegem e nos auxiliam nessa busca.

Ontem em conversa com o meu amado, lembrei-me de algo muito importante sobre minha participação nesses rituais. Não é uma necessidade. É uma vontade, um gosto, uma alegria em gozar desses momentos. É o prazer de ver coisas que eu não vejo e sentir coisas que eu não sinto no meu dia-a-dia, nem quando eu estou meditando.

Hoje tivemos participações mais do que especiais no nosso trabalho, e a força pra mim veio de uma maneira quase que inexplicável, espetacular, praticamente improvável. Hoje, final de novembro, eu completo dois anos de ayahuasca na minha vida, uma bênção. É um caminho do qual sempre tive muito receio, restrições, mas que depois que me posicionei nele, não tenho mais vontade de sair. Não é um vício. É um enorme, enorme prazer estar nesse caminho, percorrê-lo, guiar outras pessoas e abrir algumas portas para que eu e outros seres as atravessemos.

A RAINHA

Minha força chegou meio tarde, só depois dos hinos mesmo. Quero depois postar uma letra de um deles, chamada GUERREIROS DA PAZ; a energia desse hino é extremamente forte e poderosa. ILUMINA é outra música que já me coloca em sintonia com essa freqüência tão gostosa.

Minha primeira visão me deixou com raiva da minha pessoa. Me senti tempo todo “COROADA”, premiada, não sei explicar. É como se eu fosse uma rainha, uma pessoa de sabedoria, liderança, perspicácia. Uma decisora. Eu gosto de liderança, mas sempre quero ficar nas “sombras” em relação a esse assunto. E essa miração me pediu para soltar meu lado de liderança. Para não ter vergonha de ser quem eu sou. Eu era uma rainha em tons corais, com cabelos muito longos, unhas compridas, olhos um pouco mais puxados, mas era eu. Me senti sentada em um trono e ouvia vozes falando sobre liderança, sabedoria e prêmios pelos meus esforços. Compensação. Recompensa. Frutos colhidos pelo meu esforço. Isso me deixou um pouco mais aliviada. A mentora apareceu e pediu para eu “me segurar”, porque estava vindo um chumbo grosso pro meu lado em relação a tudo isso.

Parte da miração acontecia em um palácio dourado, e as luzes amareladas cobriam meu semblante calmo, quase passivo, esperando toda essa luz penetrar na alma. E me senti potente, capaz. Segura. A todo o momento, eu sentia alguém colocando uma espécie de coroa na minha cabeça. E a cada coroação, por assim dizer, me sentia mais livre de pesos que me incomodam na vida.

AS VISITAS DE FORA

Para quem acredita, quem bom. Para quem não acredita, aí vai o momento loucura do trabalho: eu estava sentada, e senti, ouvi, pessoas andando pelo salão. MUITAS PESSOAS. Translúcidas, sem muita expressão, mas que percorriam o salão dando passe nos demais. Eu senti dois passes aplicados em mim. De repente, a irmã que estava mesmo aplicando me perguntou se eu queria receber um também. Fiquei confusa, achei que já tinha recebido dois passes.Vieram de outro planeta. Não eram da Terra. Não eram espíritos daqui. Eram de muito longe, isso foi possível sentir. Trouxeram uma freqüência de energia inexplicável, que tomou conta de todos.

OS ÍNDIOS

Isso foi o mais incrível. Eu mal saí de um encontro emocionante com Raoni, e entro em um trabalho no qual os índios vieram fortes, em peso, levantando a poeira, agitando todo mundo. Maracá forte. Cura espiritual forte. Mais um pedacinho do perdão que levaram (amém). Aos poucos, meu fardo está diminuindo e minha mãe está cada vez mais feliz comigo. Minha mãe sempre foi muito ligada com índio. Eu também. Sempre me fascinou o xamanismo. E os xamãs, pajés me deixam deslumbrada pelo poder e sabedoria. Eremitas das florestas. De repente, eu estava cantando as músicas, alto, forte. Nem sei se alguém abriu os olhos pra ver. Mas eu me senti mais próxima deles do que nunca. Quero ser sábia como eles. Nunca conseguirei, mas eu vou tentar até o fim dos tempos.


Eu e o cacique Raoni, mais o Léo. Momento único.

Meu totem de poder apareceu de novo. Minha querida coruja. Sentir a maciez das penas, o olhar concentrado dela, suas enormes asas, é uma sensação indescritível. Só participando pra entender o que a gente passa lá dentro, os processos, as curas, os espíritos, as bênçãos! No momento dos índios, o calor estava quase que insuportável dentro do salão. Mas eles trouxeram consigo uma brisa gostosa, que acalmou todos os ânimos.

Completo dois anos de ayahuasca com felicidade plena. Nunca passei mal, nunca fiz limpeza, nunca tive mirações ruins. Como dizem, a bebida é para todos, mas nem todos são para a bebida. Me sinto honrada e privilegiada em descobrir no dia de hoje, que eu sou um dos agraciados por pertencer a essa ordem de espiritualidade, força, harmonia, carinho e graças.

[LETRAS]

ILUMINA
Ó, grandioso Sol... Sol Central 2x
Ilumina, ilumina, ilumina, ilumina

Ó grandiosa Lua no Céu 2x
Ilumina, ilumina, ilumina, ilumina

Ó grandiosa Estrela no Céu 2x
Ilumina, ilumina, ilumina, ilumina

Ó grandiosa Rainha da Floresta 2x
Ilumina, ilumina, ilumina, ilumina


GUERREIROS DA PAZ

domingo às 02:36 , 3 Comments

NOVOS RITUAIS EM SHEKINAH

Infelizmente o tempo anda bastante escasso para postar no blog, mas garanto aos meus leitores que a espiritualidade e a disciplina andam em dia. Foram muitos meses sem os rituais de Shekinah, por conta de uma série de reformulações que aconteceram no modelo do ritual, um descanso e retiro merecido por parte de nossa madrinha e muitas novidades que entraram em curso.

É difícil descrever todas as sensações e mirações dos últimos rituais que participei, mas acredito que tentar não me fará mal algum.

[PRIMEIRO ENCONTRO]

Voltar a Shekinah sem ser na Chácara do Yuri continua me soando diferente demais, mas o propósito dos novos rituais é mesmo sair do lugar comum e nos levar a viagens espirituais cada vez mais profundas. Nada melhor do que um clima bem mais intimista para concentração de energias.

A roda ficou mais intimista, mais séria, voltada à mesa branca no primeiro encontro. As energias foram muito intensas. E eu tive uma grata surpresa, que me permitiu mais um pedacinho de perdão àqueles que me magoaram profundamente com a perda da minha querida mãe. Um dos novos irmãos trouxe à tona o Semanário, uma espécie de guia de orações utilizado em um centro espírita. Era uma das tradições da minha família, enquanto minha mãe foi viva, de colocá-lo em prática diariamente. Tanto é verdade que um dos salmos sugeridos, o 91, é o meu favorito e o tenho decorado na ponta da língua.

Após a oração inicial, nos sentamos em forma de estrela, com alguns irmãos fornecendo sustentação para o trabalho (eu fui honrosamente selecionada para tanto). Minha mentora, como sempre muito atenta, veio ao meu encontro e disse bem claramente: “Foi preciso isso (o Semanário) chegar até você por aqui para você perdoar?”

Num momento de puro egoísmo, me deixei tomar pela saudade imensa que tenho da minha mentora em vida, e simplesmente foi disso que vivi durante esse trabalho. Pedi muito perdão pelo meu egoísmo, briguei com minha mentora, fui extremamente infantil, mas o colo de uma mãe, não importa a idade que tenhamos, é essencial na nossa vida em certos momentos. E não ter isso dói muito.

[O SEGUNDO ENCONTRO]

Já no nosso segundo encontro, eu tive uma experiência incrível de comunicação espiritual. Jamais me comuniquei com alguém além da minha mentora. Mas desde o início dos trabalhos, eu vi um índio com um cocar azul, muito velho e zangado. Ele ficou me encarando durante um bom tempo até começar a pedir a mim para limpar o lugar, curar as pessoas. Ele parecia um rádio AM ligado dentro do meu cérebro, e não parava de me pedir isso. Aquilo começou a me tragar para dentro de um buraco e eu comecei a sentir uma enorme tontura. Depois de conversar com a minha madrinha do trabalho, pedi permissão a ela para que os índios retomassem a freqüência de energia do lugar. E foi o que aconteceu. Quando eles finalmente puderam firmar presença, o salão foi completamente tomado por uma luz verde linda. Essa luz piscava e se concentrava na parte central, em especial na mesa. As flores ficaram verdes, as mãos ficaram verdes. Todo um processo de cura havia se iniciado, que deixou o clima bem menos denso. Foi muito lindo.



[DESENVOLVIMENTO DE MEDIUNIDADE]

A experiência de ouvir vozes e ver espíritos dessa vez me deixou um pouco assustada e chocada, mas não poderia ter sido melhor. Acredito que toda a teoria que estudei e a presença forte da minha mentora espiritual me deu a direção certa para as atitudes certas durante todo o processo. Preciso apenas aprender a controlar o meu físico para não “passar mal” em meio a esse processo. E fiquei feliz por ser útil uma vez em relação a isso.

Sempre fui uma pessoa com sensitividade maior. Sempre tive pressentimentos sobre as coisas que estavam prestes a acontecer, visões através de sonhos, etc. Mas nunca me passou pela cabeça ter uma experiência como a que tive nesse último ritual. Espero contribuir mais vezes e me preparar melhor para receber tais mensagens.

quinta-feira às 11:53 , 0 Comments

OS PRÓXIMOS CAPÍTULOS

Ando um pouco desligada do blog porque muitas coisas, para o bem e para o mal, andaram acontecendo comigo nos últimos meses. Mas eu tenho o que escrever. Aliás, tenho lições que aprendi.

LIÇÃO 1 - AMOR INCONDICIONAL
Acho que atravessei mais um pedaço dessa caminhada do amor incondicional. Eu percebo que, apesar das adversidades, apesar de ter inimigos declarados, apesar das decepções, eu não consigo mais sequer PENSAR mal das pessoas. Eu procuro entender, perdoar e seguir em frente. Ainda não sou a perfeição de perdoar, esquecer e dar outras chances. Já dei muitas chances para muitas pessoas que continuaram me desapontando.

LIÇÃO 2 - AMIZADE LEAL
Venho descobrindo e redescobrindo minhas amizades. Mas percebi que, talvez por merecimento, a grande maioria delas tem se demonstrado extremamente leal a mim e a seus próprios princípios. É bom conhecer pessoas convictas e que sabem aceitar e conviver com a forma de cada um. Tem sido um presente imenso e uma grande honra. Aprendo a cada dia com eles.

LIÇÃO 3 - SOLIDARIEDADE
Não importa quem é: amigo ou inimigo, parente ou desconhecido. A lição da solidariedade foi mais uma constatação. Não somos nada sem o nosso próximo. E se o nosso próximo não é capaz de nos estender a mão nas horas difíceis, de onde tiraremos tanta força para seguirmos sozinhos?

LIÇÃO 4 - ALEGRIA DE VIVER
Eu conheci de novo a pessoa mais cheia de vida, com mais vontade de viver e mais incrível desse mundo: minha avó. Falem o que vocês quiserem, mas ela é um exemplo de luta, de fé, de firmeza e de CORAGEM. Há uma semana, eu poderia ter me despedido em definitivo dela, não fosse toda essa alegria contagiante de viver. Nunca vi uma paciente no hospital tão animada com a sua recuperação e com a recuperação dos demais naquela enfermaria. Ela é um presente de Deus para todos. Tem muito o que fazer aqui ainda!

LIÇÃO 5 - O OUTRO LADO NOS AVISA
Nos avisa sim. Eu venho recebendo esses avisos, conselhos, frases soltas. Algumas vezes em forma de sonho, outras em forma de visão. Não tomo ayahuasca faz tempo, então é certo que minhas mirações foram se desenvolvendo, como um sexto sentido mesmo.

segunda-feira às 01:54 , 0 Comments

PANTEÃO EGÍPCIO

Fonte: Daniel Silva (Templo do Conhecimento)

A mitologia Egípcia pode ser divida em dois grandes grupos de mitos, mais ou menos relacionados entre si. Tal divisão existia devido ás divergências sobre os diversos papeis e poderes dos deuses, prováveis resquícios da época em que o Egito era uma grande nação tribal, com cada Deus sendo adorado como criador e Deus Supremo nessa e naquela tribo. Assim, apresentamos os Deuses dentro do conceito desses grupos, que chamaremos de Mito Menfita e Mito Tebano, tendo em vista os mitos de criação do universo. Vários deuses eram conhecidos por ambos os mitos.

Mito Heliopolitano: Aqui temos a Enéade, a família das nove divindades principais do Egito antigo, segundo o mito de Heliópolis, que é composto por sua vez pelo ciclo solar de Rá, e pelo ciclo de Osíris. Eram deiades muito famosas, sendo adoradas em toda a história do Egito, apesar do auge de seu culto ter sido no periodo mais arcaico da história Egípcia. Heliópolis também era chamada de Iunu.

Rá (Aton, Ré, Kepri, Amom-Rá): Grande pai dos Deuses foi o criador do mundo a partir do Num. Foi, por séculos, a mais poderosa divindade cultuada pelos egípcios, em especial como Deus Sol, onde ele tinha suas formas: Kepri, o sol nascente, na forma da bola de excrementos que o escaravelho rola pelas dunas ao alvorecer; Rá, o sol em seu auge e esplendor, como um homem com cabeça de Falcão, e Aton, o sol velho que surge durante á tarde. Mais tarde foi unido a Amon, formando Amon-Rá.

Chu: Deus dos céus e do ar, trazia o sol ao mundo a cada manhã, alem de sacrificar os espíritos maus no outro mundo. Gêmeo de Tefnut, com quem era casado, foi pai de Geb e Nut.

Tefnut: Deusa do orvalho, e da umidade casada com Chu, de quem era gêmea. Sua presença era garantia de bom tempo, pois afastava as secas. Era uma Deusa primitiva e quase esquecida, sendo sua veneração mais comum, quando ocorria, era junto de seu pai e de seu Marido. Mãe de Nut e Geb

Geb: Deus da terra vivia tentando abraçar com Nut, deusa da abobada celeste, mas era impedido por seu pai, Chu, devido ao fato de Rá proibir o incesto entre o seus netos.. Representava em parte a fertilidade, e em conjunto com Hapy, o Nilo fertilizava o Egito.

Nut: Deusa da abobada celeste, era retratada nua, inclinada sobre a terra, separada por Chu, que a sustentava nos céus, de seu esposo, Geb. Era muitas vezes representada com o corpo da cor do céu estrelado e enluarado. Era muito dada com Thot, a quem devia favores, numa época em que ele era o Deus da lua.

Osíris: Deus do outro mundo trouxe as plantas e as estações do ano para a terra. Era juiz dos mortos, e guardião do Amanti. Foi um deus vivo, primeiro Faraó, que trouxe a civilização para o Egito, que se encontrava em um estado de lamentável selvageria, com acontecimentos que envolviam, inclusive, canibalismo. Entre outras coisas, foi ele quem persuadiu Thot a passar aos egípcios a escrita, e a arte da feitura do papel. Como Deus da vegetação deu a humanidade o conhecimento da agricultura dos e do cultivo nos diversos grãos, na lama do Nilo. De fato sua representação como divindade da vegetação era como um homem de pele verde. Era relacionado com Hapy. Foi morto por seu irmão Seth, e foi ressuscitado por sua esposa, Isis, também sua irmã.

Ísis: Esposa-irmã fiel de Osíris, deusa da magia, de suas lagrimas o Nilo foi aumentado. Mãe de Hórus, foi ela que juntou os pedaços de Osíris espalhados pelo Egito e o ressuscitou, assim como cuidou do filho nos pântanos do delta, protegendo-o da perseguição de Seth. Como rainha consorte de Osíris ensinou ao povo do Egito como assar o pão, fazer a cerveja, tecer o linho, costurar e várias outras artes próprias do mundo civilizado.

Hórus: Deus da Monarquia, depois assumiu o aspecto de Chu como divindade dos céus. Era filho de Isis e Osíris, que em criança teve de ser escondido no Delta para escapar a fúria de Seth, seu tio e assassino de seu pai. Lá foi criado e protegido por muitos Deuses, principalmente Hator, com quem tinha uma relação ora filial, ora de amante. Depois da maioridade, vingou o assassinato de seu pai por parte de Seth, numa guerra em que lutou como um Falcão e Seth como um hipopótamo vermelho, até o julgamento dos Deuses, onde foi vitorioso e tornou-se Faraó. Era representado com um falcão branco, ou um homem com cabeça de falcão.

Seth: Temido e odiado pro muitos, Seth é um dos deuses mais curiosos dos antigos mitos egípcios. De fato, inicialmente era tido como um Deus violento mais heróico, pois era guardião da barca solar, enfrentado a serpente Apofis todas as noite para garantir que o Deus sol renascesse a cada alvorada. Mais tarde, recebeu como herança de seu bisavô os desertos e Oásis que cercam o Egito, e até o fim do império egípcio era associado aos desertos, como guardião da eternidade. Contudo, foi por inveja da parte de seu irmão Osíris, que tinha a parte fértil do Egito, que Seth o matou, perdendo para sempre a imagem de bravura e passando a de assassino e sádico, quando fatiou o corpo. Na guerra contra Hórus foi ora derrotado, ora vitorioso, até o julgamento dos Deuses, convocado por Isis, que implorou uma trégua. Diz-se em certas lendas que deles recebeu o vale do Nilo, se tornado patrono do sul, e que Hórus recebeu o Delta do Nilo, e que os Faraós eram a união desses deuses (inclusive através da coroa Branca do Baixo Egito e da vermelha do Alto Egito, já que branco era a cor de Hórus, e vermelho a de Seth.). era representado como um homem de cabelos ruivos, ou como um homem com cabeça de um animal desconhecido. Era casado com sua irmã Néftis, e não teve nenhum filho com ela.

Néftis: Era uma Deusa pouco conhecida, tida como guardiã dos mortos. Era esposa de Seth, mas seu casamento com ele foi infeliz, e quando ele assassinou seu irmão Osíris, ela o abandonou de vez. Existem certos registros de que certa vez embebedou e teve relações sexuais com Osíris, nascendo daí o Deus Cão e guardião das Necrópoles, Anúbis. Ela auxiliou Isis no processo de ressuscitar Osíris.

Anúbis (Anupu): Deus com cabeça de Cão, dizia-se ser fruto de relações tidas entre Néftis e Osíris. Era guardião das Necrópoles, e guia das almas no Amanti, alem de ser responsável por pesar o coração dos julgados com a pena da deusa da verdade e justiça, Maât. Era comum ser representado como um chacal negro deitado, e estava presente no selo das necrópoles: um chacal deitado acima de nove homens decapitadas.

Neith: A deusa mãe Neith era adorada em Saís, no Delta do Nilo, onde se conta que ela teria saído das águas do Nilo, criando a arte do parto e criado também vários deuses, homens e animais, inclusive o próprio deus sol, Rá. Segundo uma das muitas lendas que cercam essa poderosa deiade, ela teria cuspido nas águas do Nilo, e de sua saliva nasceu à serpente do mundo dos mortos, Apofis. Era chamada de a mãe Caçadora. Neith era uma grande caçadora, e usava um arco de madeira clara como arma, e um escudo para se defender. Seu símbolo era de fato duas flechas cruzadas sobre um escudo, e as sacerdotisas de Neith eram peritas no uso do arco. Alguns mitos mais antigos a colocam como uma espécie de rival de Seth, pois ela caçava nos domínios deste Deus. Seu animal sagrado era o Abutre fêmea.

Hathor: mãe adotiva de Hórus, era uma deusa benevolente e calma, de temperamento bastante bondoso. Encarnava um aspecto mais singelo das deusas, pois era a protetora das crianças. Mais tarde, surgiram mitos que a identificavam como uma amante de Hórus, com o qual ela seria mãe dos Deuses protetores dos vasos Canopos. Era uma deusa popular, muito vista com Bés, e seu animal era uma vaca. Dizia-se ser a face mais humana de Seckmet. Existe segundos certos registros alguma relação de Hathor com Sekcmet e Bastet.

Seckmet: Deusa das doenças, era uma divindade temida, encarregada de defender o Deus Sol. Diz-se que foi quem em um dia massacrou a maior parte da raça humana, por ordem de Rá. No Novo Império foi associada á cura, principalmente no templo de Deir-El-Bahri, no qual se praticavam várias curas. Seu animal era a Leoa, e aparecia como uma mulher com cabeça de leoa. Alguns registros a dão como outra face de Hathor ou de Bastet.

Mito Tebano: Muito mais sutil para ser vislumbrado, no mito tebano temos o mundo sendo criado por muitos Deuses diferentes. Ptah o teria criado pelo verbo, Khnun o feito em sua roda de oleiro, e temos o outeiro primordial, de onde as divindades teriam surgido. Muitos deuses são comuns aos dois Mitos, em particular Thot e Anúbis. No mito tebano não existe uma hierarquia bem clara e definida, mas se considera Amon/Amon-Rá como uma espécie de divindade Suprema.

Amon, o Oculto: Deiade tebana do vento, foi o deus mais popular do novo Império, e protetor pessoal dos Ramessidas, dos grandes Amenofis, entre outros. Era uma divindade do vento, dos segredos, da verdade e de sia (a intuição divina do Faraó). Sua forma verdadeira era desconhecida por todos, exceto para o Faraó, o herdeiro do trono, e o Primeiro Profeta de Amon (Sumo Pontífice de Luxor e Karnak) e era conhecido então por seu animal sagrado, o carneiro com chifres recurvados.
Era amplamente cultuado no complexo gigantesco de Karnak e Luxor onde centenas de sacerdotes, trabalhadores, artesãos, etc mantinham o templo em pleno funcionamento, numa das mais ricas cidades de todo o Egito. Formava, com Mut e Konshu a trindade tebana similar a de Osíris, Isis e Hórus no Delta, apesar de sua menor importância. Diz-se que na batalha de Kadesh foi ele a auxiliar Ramsés II, o grande a derrotar o imperador do Hatti e sua confederação de inimigos do Egito.

Mut, a Mãe: Deusa da maternidade, era a esposa de Amon, e encarnava os mesmos papeis de Isis, fosse como mãe dedicado ou como esposa fiel. Era entretanto pouco venerada, mesmo em Tebas, onde suas poucas sacerdotisas eram submetidas á autoridade do Primeiro profeta de Amon, sendo seu Templo um pavilhão próximo a Karnak. Porem, no novo império, sua adoração coincidiu com um aumento do poder de Amon, quando ela passou a ser associada a Grande Esposa Real, e a aspectos mais mundanos

Khonshu, o atravessador do universo: Divindade tebana relacionada com a luz da lua e a magia, Khonshu era filho de Amon e de Mut. Era venerado somente por aqueles que andavam pela noite, ou que necessitavam de seus poderes, como os magos. Era famoso por sua relação de amizade com Thot, como durante o celebre episodio do jogo de Senet. Não tinha um templo, mas era venerado em Karnak junto a seus pais. Apesar disso, era bastante famoso entre os estudiosos das casas-da-vida dos Templos.

Sokaris, o senhor da Região Misteriosa: Um deus gavião, Sokaris era o artesão que forjava as bacias de prata onde os mortos lavavam os pés e tambem era o Alquimista que misturava os ungüentos e especiarias dos rituais fúnebres. Era também, em certos mitos, um aspecto de Ptha, parecendo então como Ptha-Sokaris.
Em mitos mais antigos, era o mestre da Região misteriosa, a parte externa do Amanti, onde vivia e governava. Seu animal era o Gavião

Secshat, a Rainha da biblioteca: Chamada de senhora das bibliotecas, era a esposa de Ptha, e deusa da escrita. É representada por uma estrela de sete pontas como diadema, e uma Túnica ritual de pele de pantera. Era uma espécie de Escriba dos deuses, mas com papel inferior ao de Thot, de quem era vassala. Era venerada em Jemenu, (Heliopolis, me grego) próxima aos templos de Thot ou de Ptha. Seu “animal” era uma árvore, dentro da casa da vida de Heliopolis.

Thot, o senhor da Sabedoria: Era um Deus misterioso, tido como criador de muitas atividades intelectuais, tais como a matemática, a astronomia, a matemática, a geometria, a arquitetura, a medicina, a musica, a magia, e a Escrita.
Era muitas vezes visto como Mago dos deuses, conhecedor de tudo, (apesar desse papel, mais tarde ser de Isis), sendo o protetor da famosa comunidade de Deir-en-Medineh, a comunidade dos construtores de túmulos reais. No novo império foi o patrono da Diplomacia, e o protetor de muitos dos mais famosos faraós (os Tutmes).
Muitas vezes era chamado de senhor da Lua, (apesar do Deus Tebano Konshu tambem o ser), devido ao seu aspecto de mago, e não se sabia quem era seu pai, sendo mais provável o deus Aton. Thot, no tribunal dos mortos era o escrivão dos Deuses, aquele que anotava o nome dos que iam para o doce Amanti, ou para a boca de Babai (ou Amuut) a grande devoradora.
Seu animal sagrado era o Babuíno, e o Íbis.

Sobek, o deus crocodilo: Venerado em Fayum, era um Deus inquietante, muito próximo do Deus Seth. Aparecia como um homem de pele clara, usando um sudário, mas com a cabeça de um crocodilo adulto. Seu poder era o de governar as ações que mudam de forma súbita a o curso natural das coisas, como os acidentes, incêndios e mortes inesperadas. Assim pode-se ver a sua associação com o Crocodilo, que ataca de forma súbita, agitando as águas calmas no Nilo. Outros aspectos desse Deus era ser paciente, esperando o momento certo de dar o bote, e a persistência, de nunca largar a sua vitima, ou de nunca desistir de um intento. Em épocas mais tardias, no periodo Tanita, e durante o império Kushita, foi associado à astúcia. Seu templo no Fayum era repleto de grandes crocodilos.

Bés, o bom gênio: Um Deus brincalhão, geralmente simbolizando a alegria de viver. Era protetor das parturientes, usando sua aparência deformada e suas caretas para assustar os demônios que tentavam tomar a alma nos recém-nascidos. De todas as divindades de todas a história egípcia, era a única a ser representada de frente, nunca aparecendo de perfil, o que gera especulações a respeito de sua origem. Era visto como um anão deformado, narigudo, sempre pulando batendo num tambor e a língua de fora. Dizia-se que suas caretas faziam os recém-nascidos rirem.

Bastet, a senhora do amor: Era a Deusa do amor e dos prazeres, extensamente cultuada por todos egípcios. Era também a divindade de longe mais associada a seu animal (no caso o gato), com o qual nutria características muito próximas, entre as quais as maneiras mais maliciosas. Era uma deiade benevolente, mas seu amor era muito voltado para um aspecto mais sexual e para os prazeres. Seu festival, em Busbatis era famoso, e reunia pessoas de todo o Egito, até de todo o Oriente Próximo para desfrutar de seus prazeres. Dizia-se que era um aspecto mais jovial de Hathor, ou um aspecto menos temível de Seckmet.

Trindade Menfita: Além dos deuses supramencionados, em Mênfis havia uma trindade de Deuses especais, tidos como criadores do mundo, relacionados ao Num e a Rá de forma especial. Eram eles:

Ptah, o Soberano dos Artesãos: Conhecido também como patrono dos artesãos, esse era um deus largamente cultuado no novo império, sendo inclusive dado a ele papeis de criador do mundo através da palavra. Não se sabia de quem ele era filho, sendo uma das chamadas “divindades pré-criação” que surgiram antes de Rá (eles eram os deuses Khnun, Ptah, Neith e Num). Era venerado em dois locais, Mennofer (Mênfis) onde era identificado com o boi Ápis, e tinha o Templo funerário do Serapeo, (oráculo de Serapis, divindade grega Ptlomaica identificada com Ptah) e em Tebas, pois era protetor de Deir-in-Medineh, (comunidade exclusiva, autorizada a trabalhar no vale dos reis). Foi, em particular patrono do Rei Menreptah, (“o amado do Deus Ptah”, sucessor de Ramsés II, o grande), um dos maiores reis da Décima nona dinastia. Costumava ser retratado como um homem de pele clara, vestindo um Sudário branco, com dois cetros nas mãos: o bordão do pastor, um estranho cajado, cuja ponta superior era recurvada. Era um deus atento as suplicas dos homens, e tinha para isso grandes orelhas.

Nefertun, o nascido do lótus: Terceiro Deus da trindade Menfita, filho de Ptah e de Seckmet, era representado como um homem com um lótus na cabeça, simbolizando sua ligação com a natureza. É mencionado em muitos textos antigos ás vezes como deus primevo, associado ao Num. Mais tarde é dado como filho de Ptah e Seckmet, muitas vezes perdendo esse posto para Imhotep divinizado. Como deus da natureza, era o calor do sol.

Seckmet, a temível leoa: Deusa das doenças, era uma divindade temida, encarregada de defender o Deus Sol. Diz-se que foi quem em um dia massacrou a maior parte da raça humana, por ordem de Rá. No Novo Império foi associada á cura, principalmente no templo de Deir-El-Bahri, no qual se praticavam várias curas. Seu animal era a Leoa, e aparecia como uma mulher com cabeça de leoa. Alguns registros a dão como outra face de Hathor ou de Bastet.

Deuses aqui colocados são adorados em todo o teritório do Egito, mas não se encaixam bem nem no rito de Mênfis nem no de Tebas, ou que tinham relação com as varias famílias de Deuses

Hapi, o deus do Nilo: Representado como um homem forte, mas com ventre proeminente e seios femininos, Hapi era o espírito do Nilo, que residia em Elefantina. Em sua cabeça estava um diadema feito com as plantas do Alto e Baixo Egito, isso é, o Lótus e o caniço de papiros. Era intimamente ligado a Osíris, com quem dividia o papel de fertilizar o Nilo. Dizia-se que quando a cheia fosse insatisfatória o faraó devia oferecer a Hapi leite, vinho e cerveja. Era relacionado com todas as famílias divinas.

Maât, a ordem do Cosmos: Era a Deusa da justiça, frágil e delicada, mas poderosa em sua aparência. Tinha como símbolo e coroa uma pena geratriz, com a qual orientava a conduta dos homens. Filha de Rá, ficava atrás de seu pai na barca nas horas sombrias. Era símbolo do equilíbrio e da harmonia universal,a qual mesmo o faraó devia obedecer, e sua presença pedia a prática da verdade e da retidão. Tinha outro papel: o de ser contrapeso ao coração do morto, no prato direito da balança de Thot no tribunal Osiriano. Caso o coração do morto fosse mais pesado que a pena da justiça, era condenado á segunda morte, nas mãos de Ammut. Era venerada em todo o Egito, não pertencendo a nenhuma família divian em especial, mesmo sendo filha de Rá.

Montu, o senhor da guerra: Deus tebano da guerra, muito venerado no antigo Império. Era um Deus solar usando por isso o sol como coroa, com cabeça de falcão e corpo musculoso. Por algum tempo, usurpo o papel de Hórus como deus da monarquia, mas foi quase esquecido no Novo Império. Fazia parte dos Deuses tebanos.

Reqet, a deusa Rã: Deusa com cabeça de Rã, estava associada com o Nilo, e com a ressurreição através das múltiplas transformações que a rã sofre em sua vida. Era muito colocada em enfeites de terracota ou de faiança, como amuleto protetor.

Renenet, a protetora dos Enfermos: Deusa cobra que presidia as colheitas . está vinculada a saúde das crianças e dos enfermos, assim como é protetora do menino real. É muito relacionada á colheitas, costumando presidi-las, e afastando o espectro da fome. Não possuía "templos" mas sim pequenos santuários e oratórios no limite dos campos cultivados. Costumava-se oferecer a ela a primeira gota de água, de vinho, de cerveja, assim como a primeira espiga colheida, e o primeiro pão assado.

Serket, a protetora do Faraó: Deusa representada como uma mulher com corpo de escorpião, Serket era uma deusa defensora do bem contra o mal, se postado à frente do Faraó para impedir que os espíritos das trevas fizessem maldades. No além defendia o sol dos ataques de Apofis, e também presidia uma área perigosa das doze horas noturnas. Além dessas atribuições era responsável pela guarda de um dos vasos canopos, o das vísceras intestinais.

Tueris, a guardiã do parto: Deusa cujo nome significa "a grande", era a protetora da mulher na hora do parto, partilhando com Bés e Hathor esse aspecto. Era retratada como uma fêmea de hipopótamo com grandes seios pendentes, por onde escorre leite benfazejo. Preside também a gravidez, sendo a responsável por conceder ou não as mulheres á honra de serem mães. Seu aspecto poderoso assustava os demônios que tentavam matar os recém nascidos e sua mãe. Era comum fazer um modelo dela em madeira abençoada,. Onde se guardava um pouco de leite, considerado abençoado, e dado ás crianças com parto especialmente difícil. Sua coroa era uma peruca de tranças negras, a qual se junta um par de chifres de vaca.

Trindade Elefantina: ao contrário de outras trindades, essa família de deuses, de possível origem Núbia era ligada aos deuses tebanos, e a Hapi. Era venerado em Elefantina e em certas regiões nas regiões núbias de Kush e de Iren.

Khnun, o Oleiro do universo: Acima da primeira catarata do Nilo, Situa-se a ilha de Elefantina (conhecida pelos egípcios como "cabeça" do Egito). Lá, num grande templo, (o maior de toda a Assuã) o deus Khnun era adorado como grande senhor do universo. Dizia-se que ele criara a vida moldando-a a partir de uma roda de oleiro e do barro do Nilo. Era identificado com Hapi, Deus do rio Nilo, pois era o mestre das cheias. Seu animal era o Carneiro.

Satis, a esposa de Khnun: Uma das duas deusas esposas de Khnun, pertencia á tríade Elefantina. Era a responsável por desencadear, com uma flechada, direta e veloz, a cheia do rio Nilo. Pouco se conhece dessa divindade, mas, nas ilhas para a alem do Nilo azul dedicaram a ela e a Anukit alguns templos. Em certos textos, surge como uma filha de Rá. Costumava usar como diadema o abutre fêmea, ou a coroa do Alto Egito com chifres de vaca.

Anukit, a esposa de Khnun: Deusa de possível origem Núbia, era casada com Khnun, formando com ele e com Satis a tríade de Elefantina. Usava uma coroa com as plantas do Alto Egito, isso é, o lótus, ladeado de plumas de avestruz, o que pode comprovar mais ainda sua origem Núbia. Seus poderes são quase desconhecidos, mas parecem se relacionar coma fertilidade feminina.

quarta-feira às 15:17 , 0 Comments

PLANEJAMENTO DE RITUAIS

1)OBJETIVO DO RITUAL: Você deve ser bem claro no seu objetivo, pois sem isso ele será praticamente inútil e será um grande desperdício de energia. Isto é muito importante, pois é a partir da meta de seu ritual que você poderá delimitar todas as ações realizadas.

2)ESCOLHA DAS DIVINDADES: Se você costuma trabalhar com um panteão específico, possivelmente já tem uma idéia de quais deuses chamará a este ritual, de acordo com o seu objetivo. Se você trabalha com vários panteões, o procedimento deve ser o mesmo. Se você não trabalha com nenhum, pode simplesmente invocar a Deusa e o Deus de forma genérica. Dica importante: procure não misturar panteões.

3)CORRESPONDÊNCIA: Elabore todas as outras correspondências do ritual. Tipos de incenso, ervas, cores das velas, fase da lua, dia da semana, horário do dia, etc. tudo isso deve ser feito analisando as correspondências e adequando-as ao seu objetivo.

4)RASCUNHO DO RITUAL: Faça sempre um esboço do seu ritual, desde o momento em que lança o círculo até o momento em que o ritual se encerra.

5)ARRUMAÇAÕ DO ALTAR: Sempre de acordo cm a ocasião, no local, coloque todos os utensílios necessários, enfeite com plantas, mas procure manter tudo simples. Leve sempre os itens necessários e não deixe para buscá-los durante o ritual.

6)PURIFICAÇÃO: Purifique a si mesmo e o local. Você pode fazê-lo através dos elementos, dizendo bênçãos de purificação e pedindo para os deuses; cada um tem sua maneira.

7)LANCE O CÍRCULO: Lance o círculo sempre, marcando o início do seu ritual.

8)FEITIÇO: Se estiver realizando um feitiço, este é o momento de executá-lo. Se for um sabá, é aí que começa o ritual.

9)CONE DO PODER: Canalize e eleve energia, direcionando-a para o seu objetivo. Caso não saiba trabalhar a energia de forma segura, simplesmente não o faça.

10)ATERRAMENTO: Após enviar o poder, aterre a energia para que ela não lhe afete internamente. Quando enviar o poder, deite-se no chão com a barriga e palmas das mãos e pés para baixo e sinta a energia indo para a terra.

11)ENCERRAMENTO: Encerre e deixe incensos e velas queimando até o fim.

às 02:30 , 0 Comments

CONSAGRAÇÃO DO APOSENTO

Não sei se alguém aqui já se interessou por esse texto de consagração, que é ótimo para limpeza de locais antes de iniciar rituais, meditação, ou mesmo para qualquer outro tipo de manipulação energética.

Mas eu tenho o áudio e segue abaixo o texto, espero que gostem e façam bom uso. Eu SEMPRE utilizo ele em meus rituais mais extensos, em limpeza espiritual de locais e antes de iniciar meditação, exercícios de Reiki e radiestesia. É muito legal, eu recomendo!!!

CONSAGRAÇÃO DO APOSENTO

Dentro do Círculo infinito da divina presença que me envolve inteiramente, afirmo:

Há só uma presença aqui - é a da Harmonia, que faz vibrar todos os corações de felicidade e alegria. Quem quer que aqui entre, sentirá as vibrações da divina Harmonia.

Há só uma presença aqui - é a do Amor. Deus é Amor, que envolve todos os seres num só sentimento de unidade. Este recinto está cheio da presença do Amor. No Amor eu vivo, movo-me e existo. Quem quer que aqui entre sentirá a pura e santa presença do Amor.

Há uma única presença aqui - é a da Proteção Divina.
Tudo o que aqui existe, tudo o que aqui se pensa, tudo o que aqui se fala, tudo o que aqui se faz, é envolvido pela Proteção Divina. Quem quer que aqui entre, ou sobre aqui pense, automática e imediatamente receberá os efeitos da Proteção Divina agindo sobre este lugar.

Há só uma presença aqui - a da Justiça. A Justiça reina neste recinto.
Todos os atos aqui praticados são regidos e inspirados pela Justiça.
Quem quer que aqui entre, sentirá a presença da Justiça.

Há só uma presença aqui - é a presença do bem.
Deus, o bem, reside aqui.
Quem quer que aqui entre, sentirá a presença divina de Deus.

Há só uma presença aqui - é a presença de Deus, a Vida. Deus é a Vida essencial de todos os seres, é a saúde do corpo e da mente.
Quem quer que aqui entre, sentirá a presença da Vida e da Saúde.

Há só uma presença aqui - é a presença de Deus, a Prosperidade. Deus é Prosperidade, pois Ele faz tudo crescer e prosperar.
Deus se expressa na prosperidade de tudo o que aqui é empreendido em seu nome.
Quem quer que aqui entre, sentirá a divina presença da Prosperidade e Abundância.

Pelo símbolo Esotérico das Asas Divinas, estou em vibração harmoniosa com as correntes universais da Sabedoria, do Poder e da alegria. A presença da Divina Sabedoria manifesta-se aqui nos atos e expressões de todos aqueles que aqui entrarem.
A presença do Poder Divino manifesta-se aqui. A presença da Alegria Divina é profundamente sentida por todos os que aqui penetrarem.

Na mais perfeita Comunhão entre meu eu inferior e meu Eu Superior, que é Deus em mim.
Consagro este recinto à perfeita expressão de todas as qualidades divinas que há em mim e em todos os seres.
As vibrações de meu Pensamento são forças de Deus em mim que aqui ficam armazenadas e daqui se irradiam para todos os seres, constituindo este lugar um centro de emissão e recepção de tudo quanto é bom, alegre e próspero.

Oração: - Agradeço-Te, ó Deus, porque este recinto está cheio de Tua Presença.
Agradeço-Te, porque vivo e me movo por Ti.
Agradeço-Te, porque vivo em Tua vida verdade, saúde, prosperidade, paz, sabedoria, alegria e amor.
Agradeço-Te, porque todos os que entrarem aqui sentirão Tua presença.
Agradeço-Te porque estou em Harmonia, Amor, Verdade e Justiça com todos os seres.


Para quem quiser fazer o download do arquivo, basta seguir o link: http://www.megaupload.com/?d=0HGK76C6

sexta-feira às 01:32 , 1 Comment

VOZ

Enganam-se os que dizem que nos ensinaram a falar. O que realmente nos ensinaram foi calar. Calar sentimentos e sensações, medos e emoções. Alguns recuperam a fala na adolescência, protestam e gritam, mas os adultos os silenciam!

Depois, poucos recuperam sua voz. Muitos vão pela vida afora silenciosos, carrefando dúvidas, receios e sonhos. Se tu és um destes não desanimes, alguém, um dia, por muito amar-re, arrancará do fundo de ti as palavras que te sufocam!

Erzebet Mangucci.

segunda-feira às 13:32 , 1 Comment

PALAVRA

Isso de versar, às vezes cansa. Cansa a palavra na borda do lábio. Cansam as paroxitonas. Cansa o tesão por versos inúteis. Aí, me calo. Prometo não repetir a dose, encosto no boteco de mim e o copo se enche. E os versos voltam, grandes ou pequenos, mas embriagadamente confessos como vício.

Raquel Lemos.

às 02:51 , 1 Comment

FELICIDADE

Uma vez, pediram ao teatrólogo americano Tennessee Williams que definisse a felicidade. Ele respondeu: "insensibilidade". Como se as pessoas sensíveis não pudessem ser felizes. Mas eu acho que a observação mais dramática é aquela que diz que nós nunca conseguimos perceber a felicidade no momento em que ela ocorre. Neste momento, você é feliz?

Silvio Ribeiro de Castro

às 12:31 , 2 Comments

[ORAÇÃO À DEUSA]

Deusa, Mãe de Luz,
Separa o joio do trigo
Me fornece o alimento
Acaba com o meu tormento
Sufoca o plano do inimigo

Deusa, Mãe de Prata,
Me abre cada caminho
Percorre meus sonhos e amores
Confere paz ao meu ninho
Arranca dali meus temores

Deusa, Mãe das Quatro Faces
Lança tua luz sobre os seres
Faz meu dia iluminado
Tira-me das trevas, dá-me poderes
Faz da minha vida um caminho sagrado.

Por Shiva.

às 11:30 , 0 Comments

[MÚSICAS PARA TRABALHOS MÁGICKOS]

Amigos e visitantes...

Passeando pelo orkut hoje, me deparei com essa biblioteca de áudio que é um verdadeiro tesouro!!! Estou postando abaixo para que todos tenham acesso e possam fazer downloads de músicas que auxiliam bastante na canalização de energias para trabalhos mágickos, rituais, meditação, etc...

Espero que gostem!

http://www.4shared.com/dir/14258879/c0814d53/sharing.html

Ao autor da biblioteca, eterna gratidão, baixei tudo do Oliver Shanti... estou baixando Celtic Moods, entre outras coisas, divirtam-se!

às 02:51 , 0 Comments

[TRABALHO DE PROSPERIDADE]

Sol em Touro. Lua cheia.

Mal pude esperar para finalmente estar em casa e compartilhar a alegria que tive ao participar do trabalho de Evolução e Prosperidade em Shekinah, num esbath de lua cheia, lindo.

Fomos à Chácara do Yuri, em uma noite em que levamos novos irmãos para compartilhar de uma das experiências mais únicas que um ser humano pode vivenciar. É sempre muito especial estar naquele espaço, onde tantas visões de luz e amor infinitos invadem o meu ser sem a menor cerimônia.

Após a entoação dos hinos de poder, procurei me concentrar nas guias que estabeleci para o meu trabalho individual. Justamente por ser um trabalho de evolução e prosperidade, procurei focar meus pensamentos nisso. E minha mentora esteve mais presente do que nunca neste ritual. Minha mãe tão querida, de quem eu sinto tanta falta.

Na primeira dose do daime, invoquei a presença da minha mentora, que já havia se mostrado na oração de abertura dos trabalhos. A energia sutil da sua alegria me fez extremamente bem, e assim iniciei minha viagem espiritual.

[TRABALHO COM ÍNDIOS]

Uma das experiências inexplicáveis em Shekinah sempre é a volta às raízes deste mundo. Na primeira parte do trabalho, os índios estiveram fortemente presentes. Eu podia sentir os tambores e as flautas ecoando dentro de mim. Fui levada a um universo diferente, uma espécie de planeta todo feito em pedras verdes, roxas e azuis. Apesar da “frieza” das rochas, o que eu podia sentir era um calor vindo do chão, não daqueles que queima ou faz a gente passar mal, mas daqueles que simplesmente aquecem o corpo. Uma forte luz amarela veio do céu e me cobriu como se fosse um véu. Dali, fui levada a cenas do meu “futuro”.

Em uma das cenas, estava eu em uma espécie de palácio dourado. Nesse palácio, haviam três baús iluminados. No chão, havia uma chave. Várias energias de corpos sutis eram vistas em tons amarelados e rosados. Acredito que eram pessoas que adentravam o palácio em busca das respostas para as mesmas perguntas que eu tinha. Atrás dos três baús, havia uma linda imagem de Shiva: definitivamente, aquilo era o meu tesouro. Abri o primeiro baú. Nele, estavam todas as minhas lembranças de infância, imagens da minha mãe, meus irmãos, avó, família, amores, enfim. Visualizei algumas delas e minha mãe veio em meio encontro. Sentou-se ao meu lado. Conversamos. Algumas das frases dela deixo aqui para que eu mesma me lembre: “Você sabe que eu não quis partir, mas era como deveria ser e eu aceitei o que tinha que ser feito. Tenho muito orgulho da mulher que você se tornou, não tenha dúvidas em relação a isso. Não se preocupe tanto, filha... Você tem sua família, o Léo, seus amigos do seu lado, eles vão te ajudar em tudo o que for necessário, você vai ter sucesso.”

Minha mãe continuou ao meu lado e me deu uma segunda chave. Abri o segundo baú. Nele, estavam todas as coisas do meu presente, as pessoas que me rodeiam, os frutos das escolhas que fiz no passado, meu trabalho, as coisas que preciso aceitar no dia-a-dia. Esse baú era especialmente iluminado, e as imagens saíam de lá em tons de verde e rosa claro, com o amarelado de ouro. Minha mãe sinalizou que minhas escolhas atuais estavam certas (para encurtar a história, se eu falar de cada escolha, isso aqui não tem fim).

Por fim, o último baú. Esse se abriu sozinho. Vi meus planos do presente se concretizando com sucesso, minha mãe aprovando tudo, sorrindo... ao final, ela me abraçou e choramos juntas. Felizes. Certas de que minha vida está tomando os rumos certos.

Num repente, eu me vi numa águia. Voando solta por um céu nublado, buscando o sol. E eu o encontrei, durante seu poente, em um cânion, que mais parecia um abismo de ponta cabeça. No fundo dele, eu via o céu, o mar, árvores, ilhas...

[DA FRUSTRAÇÃO À FUTURA REALIZAÇÃO]

Durante o trabalho de mantras, uma das minhas maiores frustrações veio à minha mente: o fato de eu não ter engravidado. Lembrei-me das minhas amigas que já têm filhos e vivem muito felizes. Me deu vontade de chorar. Por um momento, me senti mal e quase precisei fazer limpeza, mas não houve necessidade. Na sequência, visualizei um barrigão de grávida lindo em mim, com minha mãe mais uma vez aparecendo e me dizendo: “Calma, não era para você ser mãe naquele momento. Não era a pessoa certa. Seu filho será lindo como você e o pai, terá saúde, crescerá em um lar feliz”. Por uma fração de segundo, pude mirar a minha nova família, com o meu bebê em meu colo e me sentindo muito, muito feliz.

[CANTO, CHUVA, LUA]

Neste trabalho, durante essas projeções, eu não parei de cantar um segundo sequer. Nem de batucar no meu travesseiro... rs. Em algumas ocasiões, eu mesmo deitada, estava acompanhando cada música, enquanto todas essas informações eram acessadas.

Gostaria de citar aqui a gloriosa chuva que limpou a alma de todos os presentes, com certeza. Torrencial, bíblica eu diria. E ao final de cada música, era possível ouvir os sapos coaxando lá fora, o barulho da chuva caindo na grama, os insetos ouriçados, cantando sem parar... É realmente uma bênção viver momentos como esse, em meio a tantos problemas do nosso dia-a-dia. E o que dizer da lua cheia, amarelada, que pairou sobre nossas cabeças nessa noite? Inexplicável!

Isso me levou a uma reflexão: nem todas as pessoas têm a oportunidade que eu tenho de comungar com uma bebida como essa, com cantos e músicas como as que eu ouço ali, com as pessoas que estão ali, as egrégoras que nos guardam... Se eu pudesse mostrar ao menos 1% do que eu vejo nesses rituais... Mais pessoas buscariam essa canalização, com certeza. E viveriam em paz. Melhor. Com mais saúde, menos tensão.

às 02:24 , 1 Comment

DIA DO SILÊNCIO

Um conversa onde não há silêncios é uma conversa de surdos, dizia Prederick Peris em uma de suas tiradas geniais. O silêncio é o tempo de digerir o que o outro disse, compreender o que o outro comunicou.

Muitas vezs, as pessoas mal conseguem esperar o outro acabar de falar - elas começam a falar junto, demonstrando que não estão abertas a realmente ouvir o outro. Sem isso, como podem se entender?!

Alex Xavier

sexta-feira às 13:12 , 0 Comments

30 FOTOS DE ANIMAIS...

Que nos farão sorrir!
clipped from amolife.com
30 Animal Photos That Will Make You Smile
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às 00:17 , 1 Comment