[TRABALHO DE PROSPERIDADE]

Sol em Touro. Lua cheia.

Mal pude esperar para finalmente estar em casa e compartilhar a alegria que tive ao participar do trabalho de Evolução e Prosperidade em Shekinah, num esbath de lua cheia, lindo.

Fomos à Chácara do Yuri, em uma noite em que levamos novos irmãos para compartilhar de uma das experiências mais únicas que um ser humano pode vivenciar. É sempre muito especial estar naquele espaço, onde tantas visões de luz e amor infinitos invadem o meu ser sem a menor cerimônia.

Após a entoação dos hinos de poder, procurei me concentrar nas guias que estabeleci para o meu trabalho individual. Justamente por ser um trabalho de evolução e prosperidade, procurei focar meus pensamentos nisso. E minha mentora esteve mais presente do que nunca neste ritual. Minha mãe tão querida, de quem eu sinto tanta falta.

Na primeira dose do daime, invoquei a presença da minha mentora, que já havia se mostrado na oração de abertura dos trabalhos. A energia sutil da sua alegria me fez extremamente bem, e assim iniciei minha viagem espiritual.

[TRABALHO COM ÍNDIOS]

Uma das experiências inexplicáveis em Shekinah sempre é a volta às raízes deste mundo. Na primeira parte do trabalho, os índios estiveram fortemente presentes. Eu podia sentir os tambores e as flautas ecoando dentro de mim. Fui levada a um universo diferente, uma espécie de planeta todo feito em pedras verdes, roxas e azuis. Apesar da “frieza” das rochas, o que eu podia sentir era um calor vindo do chão, não daqueles que queima ou faz a gente passar mal, mas daqueles que simplesmente aquecem o corpo. Uma forte luz amarela veio do céu e me cobriu como se fosse um véu. Dali, fui levada a cenas do meu “futuro”.

Em uma das cenas, estava eu em uma espécie de palácio dourado. Nesse palácio, haviam três baús iluminados. No chão, havia uma chave. Várias energias de corpos sutis eram vistas em tons amarelados e rosados. Acredito que eram pessoas que adentravam o palácio em busca das respostas para as mesmas perguntas que eu tinha. Atrás dos três baús, havia uma linda imagem de Shiva: definitivamente, aquilo era o meu tesouro. Abri o primeiro baú. Nele, estavam todas as minhas lembranças de infância, imagens da minha mãe, meus irmãos, avó, família, amores, enfim. Visualizei algumas delas e minha mãe veio em meio encontro. Sentou-se ao meu lado. Conversamos. Algumas das frases dela deixo aqui para que eu mesma me lembre: “Você sabe que eu não quis partir, mas era como deveria ser e eu aceitei o que tinha que ser feito. Tenho muito orgulho da mulher que você se tornou, não tenha dúvidas em relação a isso. Não se preocupe tanto, filha... Você tem sua família, o Léo, seus amigos do seu lado, eles vão te ajudar em tudo o que for necessário, você vai ter sucesso.”

Minha mãe continuou ao meu lado e me deu uma segunda chave. Abri o segundo baú. Nele, estavam todas as coisas do meu presente, as pessoas que me rodeiam, os frutos das escolhas que fiz no passado, meu trabalho, as coisas que preciso aceitar no dia-a-dia. Esse baú era especialmente iluminado, e as imagens saíam de lá em tons de verde e rosa claro, com o amarelado de ouro. Minha mãe sinalizou que minhas escolhas atuais estavam certas (para encurtar a história, se eu falar de cada escolha, isso aqui não tem fim).

Por fim, o último baú. Esse se abriu sozinho. Vi meus planos do presente se concretizando com sucesso, minha mãe aprovando tudo, sorrindo... ao final, ela me abraçou e choramos juntas. Felizes. Certas de que minha vida está tomando os rumos certos.

Num repente, eu me vi numa águia. Voando solta por um céu nublado, buscando o sol. E eu o encontrei, durante seu poente, em um cânion, que mais parecia um abismo de ponta cabeça. No fundo dele, eu via o céu, o mar, árvores, ilhas...

[DA FRUSTRAÇÃO À FUTURA REALIZAÇÃO]

Durante o trabalho de mantras, uma das minhas maiores frustrações veio à minha mente: o fato de eu não ter engravidado. Lembrei-me das minhas amigas que já têm filhos e vivem muito felizes. Me deu vontade de chorar. Por um momento, me senti mal e quase precisei fazer limpeza, mas não houve necessidade. Na sequência, visualizei um barrigão de grávida lindo em mim, com minha mãe mais uma vez aparecendo e me dizendo: “Calma, não era para você ser mãe naquele momento. Não era a pessoa certa. Seu filho será lindo como você e o pai, terá saúde, crescerá em um lar feliz”. Por uma fração de segundo, pude mirar a minha nova família, com o meu bebê em meu colo e me sentindo muito, muito feliz.

[CANTO, CHUVA, LUA]

Neste trabalho, durante essas projeções, eu não parei de cantar um segundo sequer. Nem de batucar no meu travesseiro... rs. Em algumas ocasiões, eu mesmo deitada, estava acompanhando cada música, enquanto todas essas informações eram acessadas.

Gostaria de citar aqui a gloriosa chuva que limpou a alma de todos os presentes, com certeza. Torrencial, bíblica eu diria. E ao final de cada música, era possível ouvir os sapos coaxando lá fora, o barulho da chuva caindo na grama, os insetos ouriçados, cantando sem parar... É realmente uma bênção viver momentos como esse, em meio a tantos problemas do nosso dia-a-dia. E o que dizer da lua cheia, amarelada, que pairou sobre nossas cabeças nessa noite? Inexplicável!

Isso me levou a uma reflexão: nem todas as pessoas têm a oportunidade que eu tenho de comungar com uma bebida como essa, com cantos e músicas como as que eu ouço ali, com as pessoas que estão ali, as egrégoras que nos guardam... Se eu pudesse mostrar ao menos 1% do que eu vejo nesses rituais... Mais pessoas buscariam essa canalização, com certeza. E viveriam em paz. Melhor. Com mais saúde, menos tensão.

segunda-feira às 02:24

1 Comment to "[TRABALHO DE PROSPERIDADE]"

Fico super feliz por vc minha bruxinha!Beijos cheios de luz!Namastê!