SALMO 91

1 Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Todo-Poderoso descansará.

2 Direi do Senhor: Ele é o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio.

3 Porque ele te livra do laço do passarinho, e da peste perniciosa.

4 Ele te cobre com as suas penas, e debaixo das suas asas encontras refúgio; a sua verdade é escudo e broquel.

5 Não temerás os terrores da noite, nem a seta que voe de dia,

6 Nem peste que anda na escuridão, nem mortandade que assole ao meio-dia.

7 Mil poderão cair ao teu lado, e dez mil à tua direita; mas tu não serás atingido.

8 Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios.

9 Porquanto fizeste do Senhor o teu refúgio, e do Altíssimo a tua habitação,

10 nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.

11 Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.

12 Eles te susterão nas suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra.

13 Pisarás o leão e a áspide; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente.

14 Pois que tanto me amou, eu o livrarei; pô-lo-ei num alto retiro, porque ele conhece o meu nome.

15 Quando ele me invocar, eu lhe responderei; estarei com ele na angústia, livrá-lo-ei, e o honrarei.

16 Com longura de dias fartá-lo-ei, e lhe mostrarei a minha salvação.

quinta-feira às 23:56 , 0 Comments

SOMEONE LIKES YOU...

Todos os dias eu leio isso na minha caixa de entrada de e-mails. É um SPAM de um aplicativo em uma rede social. "Alguém gosta de você". É. Eu sei disso.

Em alguns momentos, preferia receber a mensagem "Someone loves you". É algo que me faz uma imensa falta. A falta de amor me deixa à beira de um abismo tão escuro... É como se eu estivesse em meio ao vazio, no topo de uma pedra, e minha vida dependesse do amor para que eu não pulasse nele. É como se o amor fosse um grande dragão protetor, ou um pássaro, ou um anjo, que me impede de ser pequena.

Não falo de amor incondicional pelos seres humanos. Não falo de amor de irmãos, de família, de amigos. Falo de amor sublime e profundo, apaixonado, por uma pessoa que não possui nenhum desses vínculos que eu citei acima. Sentir que seu coração acelera quando se depara com um alguém totalmente... Não sei explicar.

Olhar de longe e sentir uma energia inexplicável. Chegar perto e sentir a energia aumentando gradualmente. Tocar a pele e sentir a alma trepidar, o corpo tremer, os olhos brilharem, seu semblante inteiro iluminar como se você fosse um grande sol.

Tudo isso é possível sentir. Também é possível sentir o que parece impossível. Você mal entende o que está acontecendo com você. Aquele misto de bem e mal, de lindo e obscuro, de tenso e suave. É tão maravilhoso poder sentir-se assim...

E eu sinto falta disso. Sinto falta de saber que alguém também sente isso tudo por mim, quando me vê, quando me toca ou quando me beija. É um vazio tão, tão grande, que a impressão que eu tenho às vezes é a de que eu não sou nada sem isso. É um vício. Um alimento. Algo sem o qual viver não faz tanto sentido assim. As árvores, as flores, os animais, o céu e o mar não têm as cores tão fortes, a vida vira uma mera rotina mecânica.

Há quem pense e quem prove que esse misto de sentimentos não passa de uma reação química. Quando eu estive mais ferida, não pude deixar de pensar da mesma maneira. E que é uma reação química eu sei, mas não pode ser só isso. A energia é tão intensa quando amamos e somos retribuídos que é improvável que uma mera reação química, frente a tantos outros fenômenos extraordinários que presenciamos em nosso dia-a-dia, nesse planeta, em outros, no universo, não seria capaz de reproduzir tudo isso, ou produzir tudo isso sozinha.

Se eu souber que, naquele abismo, está alguém que me ama, eu vou saltar para ele, sem olhar para trás. Sem me arrepender. Desde que eu possa sentir tudo isso, não vou me importar.

Existe amor à primeira vista? Sim.
Existe amor com o passar do tempo e convivência? Sim.
Existe amor que vem do ódio? Sim.
Existe amor kármico? Sim.

Eu acho que posso dizer que já experimentei desses um pouco. Eu quero experimentar aquele sublime, inexplicável. Aquele que só de olhar para o ser que se ama, seu corpo se enche que alegria, de energia, algo tão incompreensível que nem em todas as eras que esse planeta há de passar poderá romper. Ou explicar. Ou entender.

Eu não quero entender. Só quero sentir. Apenas sentir.

Durante a tarde, resolvi meditar sobre esse sentimento tão sem explicação que eu gostaria de sentir. Fechei meus olhos. Meditei... durante meu estado de gnosis, pude visualizar uma figura que vinha em direção a mim, no meio da rua. Era um lindo homem. Seus olhos brilhavam e olhavam direto para os meus. Voltei à praia cor-de-rosa, de água transparente. No meio da praia, havia uma cama, toda branca, com lençóis de cetim. Ele me tomava em seus braços e me deitava nessa cama. Me cobria com os lençóis. Me acariciava a fronte, e me beijava suavemente a boca. Sentia seus lábios quentes. Depois, me beijava a testa. E apenas me abraçava. Senti que o mundo poderia acabar ali, naquele momento.

às 03:06 , 0 Comments

GRANDE MÃE, EU ORO A TI...

Que eu possa ser um ser humano melhor
Sem pensar na própria dor ou sofrimento,
Sem inveja, rancor ou mágoa,
Sem medo de desafiar o destino ou o tiranismo.

Que eu possa entender
Que nem sempre as pessoas agem como eu ajo com elas,
Que nem sempre eu serei retribuída por me entregar,
Que nem sempre eu serei compreendida pela minha intensidade,
Que nem sempre eu posso abrir os olhos das pessoas que não querem ver.

Que eu possa enxergar
A beleza da vida na sua simplicidade,
A natureza ao meu redor agindo e reagindo,
O respeito de quem verdadeiramente me respeita,
O amor de quem verdadeiramente me ama,
O lado bom de todo o ser humano.

Que eu saiba me conformar
Coma minha luta solitária para fazer-me compreender,
Com a minha essência, sem querer modificá-la,
Com as perdas diárias e com a falta de lealdade alheia,
Com os medos e angústias do meu próximo,
Com as minhas próprias limitações.

Que eu possa lutar
Por um mundo mais digno e melhor de se viver,
Contra os meus próprios medos e sentimentos negativos,
Por esperança e amor incondicional em primeir lugar,
Contra a intolerância alheia e a falta de perspectiva,
Por uma aurora mais colorida em minha vida.

quarta-feira às 18:06 , 0 Comments

INSTRUMENTOS PESSOAIS


Candelabros.


Altar na sala.


Pentáculo.


Dreamcatcher.


Runas.


Altar do quarto.


Athame.


Livro das Sombras.


Pêndulo. Minha avó está segurando ele.

às 15:55 , 0 Comments

VIAGEM ASTRAL - IMAGEM



Pirâmide da Tristeza, de uma viagem astral.

às 15:52 , 0 Comments

ABRI OS OLHOS... NA BUSCA DO EQUILÍBRIO

Sei
Mais do que eu quis
Mais do que sou
E sei do que sei
Só não sei viver
Sem querer ser
Mais do que sou.

E fato é o ato da procura
E a cura não existe só
O que era certo
Eu descobri
Nem sempre era o melhor

Abri os olhos
Não consigo mais fechar
Assisto em silêncio
Até
o que eu não quero enxergar

Não sei afastar
A dor de saber
Que o saber não há
Só não sei dizer
Se esse meu ver
Se pode explicar

Enquanto eu penso
Tanto entendo
Que é mais fácil
Não pensar
O que era certo
Eu aprendi
A sempre questionar

Abri os olhos
Não consigo mais fechar
Assisto em silêncio
Até
o que eu não quero enxergar

às 15:34 , 0 Comments

VIAGEM ASTRAL - TEMPLO DE SHEKINAH

Quinze dias após minha “iniciação”, voltei ao Templo de Shekinah para mais um ritual, dessa vez, o Ritual de Ascensão. E esse ritual foi totalmente diferente do meu primeiro, por vários motivos. Uma pessoa muito querida estava ao meu lado, uma das que tive a alegria de encontrar em uma de minhas projeções da primeira vez. O outro motivo: tinha mais gente do que na iniciação, pessoas que eu ainda não conhecia. E mais uma vez, uma pessoa me disse que já me viu nesses rituais... É só minha segunda ida! Como é possível?! Mistérios...

Outras duas razões importantes: o ritual foi inteiramente noturno e eu fiz uma preparação diferente, incorporando meus instrumentos da prática da Grande Arte no ritual. Além disso, a mente e a alma estavam viajando desde o início da semana em uma onda mais “narcisista”, o que tornou minha projeção totalmente diferente.

Após a oração de abertura, fizemos a consagração do espaço e a primeira dose nos foi servida. Durante a entoação dos hinos de poder e bailado, procurei me concentrar da melhor maneira possível apenas na minha mente e nos movimentos do meu corpo, sem me preocupar muito com as outras vozes cantando e as outras pessoas dançando. A diferença nesse primeiro ponto foi crucial. Quando me sentei para dar início aos meus trabalhos em particular, pude sentir a força de uma maneira que jamais devo voltar a sentir. E minha mentora mais uma vez esteve presente, e eu estou muito feliz em confirmar isso, não foi apenas uma “visão” momentânea, levada por emoção.


[A PIRÂMIDE VERDE DA TRISTEZA]

Postei-me então na posição de meditação. Fiz um ritual silencioso de banimento simples, e passei a focar todas as minhas energias no sentimento que tive durante toda a semana. Quando digo narcisista, significa que eu pensei em mim, nas minhas atitudes e na conseqüência das mesmas... Tudo o que me levou a estar onde estou hoje. Os amores, as perdas, os sentimentos que eu guardei sem jamais demonstrar, as agonias, tristezas, ódios, rancores, mágoas... É, dessa vez veio tudo o que foi negativo em minha vida. “Eu sou o poder... eu sou a luz”... Esse era o mantra entoado durante o início de todo o ritual. Finalmente pude fechar meus olhos. E eu o entoava também, deixando minha voz sair e sentindo-a ecoar dentro da minha cabeça... Durante meu processo particular de respiração, fui elevada aos céus e a primeira projeção começou: estava dentro de uma pirâmide, em meio ao nada, à escuridão... essa pirâmide era transparente e, dentro dela, eu podia ouvir as batidas do meu coração acelerado e agoniado, triste.

Porém, quanto mais eu externava toda essa dor, mais os vértices da pirâmide se iluminavam. Quando dei por mim, estava novamente em um céu, verde, e essa cor vinha dos vértices da pirâmide. De dentro de mim, luas e mais luas saíam e eram entregues a esse céu. Em torno da pirâmide, havia uma lua cheia transparente. E do alto, me via sentada, em posição de meditação, dentro do templo.

Aos poucos, a pirâmide foi voltando ao chão e desapareceu. Eu estava novamente em meu corpo, entoando mecânicamente “Eu sou o poder, eu sou a luz”.

Fui tomada por algum tipo de emoção, ou mesmo pela vontade de externar fisicamente o que sentia na alma, tive uma longa crise de choro. Emocionada porque entendi também que a pirâmide e seus vértices iluminados em verde me curaram das dores que estava sentindo no coração.

Me levantei, bebi um pouco de água e fui contemplar o céu daquele início de noite e a linda natureza em torno do templo por alguns instantes. As músicas seguintes eram alegres e meu corpo se deixou levar. Dancei em homenagem à Grande Mãe, em homenagem aos meus estudos, à prática da Grande Arte. Gosto de ir dançar do lado de fora para não atrapalhar os demais.


[DANÇA DE BANIMENTO]

Após dançar sob o céu que relampeava (e essa visão foi deslumbrante, principalmente dentro da força), voltei ao interior do templo e meditei mais um pouco. Mais uma dose. Com as músicas xamânicas, todos se levantaram e começaram a dançar, colocando para fora todas as energias negativas que haviam sobrado após a primeira parte do ritual. Respirei profundamente e deixei meu corpo fazer o resto, sem me preocupar com os outros irmãos. A energia negativa era sentida saindo das pontas dos dedos das mãos e doas pés, mas principalmente saia do chakra coronário. Senti o corpo inteiro formigar e vibrar de maneira muito intensa, tão intensa que, durante a dança, soltei um longo grito de libertação de todo o mal, toda a dor e toda a tristeza.


[SHIVA REVELADA]

Sentei-me novamente. Ouvindo o chamado dos índios, enquanto o longo cachimbo defumava a todos nós, eu, mais uma vez me deixei levar pelo som e pela concentração na respiração, já treinada por conta da prática constante de exercícios e pela prática ali, no momento. Meu diafragma anda bem tonificado. Foi nessa concentração que eu deixei me levar pelos caminhos de Shiva, a pagã adoradora da Lua, de São Miguel Arcanjo, de Iemanjá; a mulher que acredita no amor incondicional e procura aplicá-lo todos os dias, levando um sorriso a cada um que precisa dele. Shiva... que deixa uma serpente repousando em seu colo, que se permite destruir tudo em busca de um recomeço. Comecei a balançar minha cabeça lentamente de um lado ao outro. E enquanto eu executava tal movimento, fui saindo aos poucos do meu corpo. Podia sentir o meu sorriso largo – e realmente no meu corpo físico, era assim que eu estava, sorrindo – e enxergar, dentro do meu crânio, uma mistura de uma espécie de fluido denso, em cores de laranja, verde e amarelo. Conforme eu balançava a cabeça, esses fluidos se misturavam ainda mais, num borbulhar de alegria. Risos. Muitos risos. Eu senti o peso e as escamas geladas de uma linda naja negra em meu pescoço... Me abraçando, me acariciando.... Senti também meu corpo coberto por adornos uma vibranção incessante.

Outros braços, que também eram meus, me abraçavam. A energia era inacreditável e quase insustentável. Levantei-me. Estava em uma floresta densa, mas no meio de um clarão. A música era a mesma do templo, e o “eu” Shiva dançou livre, sorrindo muito... Outra crise de riso. Eu, a natureza, os pássaros e todas as fases da lua no céu. Vênus estava cor-de-rosa intenso... Luzes emanavam dele, e ele quase transformou-se em “sol”. Ganhou vida própria. Um Áries era a constelação que brilhava no céu junto a tantos discos prateados.

Ajoelhei-me ao pé de uma grande árvore, similar às vistas nos livros, descritas como a Árvore da Vida. Á árvore me concedeu poderes inexplicáveis. A partir daquele momento, transformei-me em animais de acordo com os meus sentimentos e minha personalidade.


[FORÇA SELVAGEM]

Para facilitar, colocarei em lista o sentimento e o animal correspondente em que me transformei:

Astúcia e objetividade: águia
Força: tigre dentre-de-sabre
Ódio: bode
Sedução e Paixão: serpente
Vontade: leão
Simplicidade: joaninha
Complexidade e amor: borboleta
Liberdade: beija-flor

O mais impressionante foi sentir a mudança de um animal para o outro quando acontecia. Me sentia mais leve ou mais pesada... Podia sentir a temperatura, os pêlos, as escamas, os dentes. Ao final, estava de volta em meu corpo.


[CONVERSA COM LÓRIS]

Mais uma dose. Deitei-me. E chamei Lóris para uma conversa. Lóris é meu servidor, por acaso uma serpente. Enquanto sentia uma energia absurda entrando em meu chakra raiz – e era muito forte, tão forte que eu mal agüentava abrir ou fechar as mãos – Lóris apareceu, como era de se esperar, dentro de mim. Meus olhos passaram a enxergar em tons avermelhados, como são os olhos de Lóris. Senti os dentes afiados e um enorme carinho. Meu corpo ficou muito gelado de repente. E tentei sair de dentro de Lóris (ela me “engoliu”), mas foi inútil.

Ela quis saber se eu estava apreciando seu trabalho. Respondi que sim. Lóris está se comportando bem, e por esta razão, continuará a ser recompensada. Ela me garantiu que uma de suas tarefas está em fase de conclusão, para que eu não me preocupe com isso. E me mostrou a execução das ordens nela programadas. Agradeceu por estar alimentada com tanta energia. Despediu-se. Voltei a ser eu mesma. E Lóris, curiosamente, voltou ao meu pescoço.


[O PALÁCIO DO DESERTO E A SEDUÇÃO]

Última dose, a força já estava em nível máximo. Era quase impossível controlá-la. Mas eu o fiz, concentrando-me na respiração, na energia que entrava pelo meu chakra raiz e começava a subir para o plexo solar. Passei um bom tempo apenas deixando que essas energias entrassem. Quando me postei novamente em posição de meditação, tornei a sair do corpo, dessa vez muito mais leve, quase que etérea. Viajei por cidades do mundo inteiro... e cheguei ao planeta rosa, da primeira visão. Lá, me encontrei sorrindo, em meio ao grande deserto. Ao invés de pirâmides, um imenso palácio de marfim. Minha essência entrou pelo meu corpo e eu estava vestida em tons de magenta, com muitos véus nas mãos e na cabeça. Dançava alegremente enquanto erguia meus olhos para o céu laranja e rosa. O sol estava forte, e eu transpirava.

E ele estava ali, uma figura masculina, em pé, olhando fixo nos meus olhos. E eu dançava para ele. E ele me fitava com cada vez mais profundidade. Fomos tomados por um grande impulso. Senti meus olhos arderem em chamas, tornando-se vermelhos. Ele acariciou meus braços, levemente... Com o toque angelical e poderoso. O corpo estremecia cada vez que sua pele entrava em contato com a minha. Senti-me segura finalmente. E minha essência saiu do corpo, em busca da essência dele. Nos tomamos um nos braços do outro, em energia etérea. Nem o chão frio de marfim podia conter as energias que estavam transitando ali.

A vida renasceu. E eu, mais uma vez, renasci.

às 15:33 , 0 Comments

PROJEÇÕES ASTRAIS - IMAGENS





Imagens das minhas primeiras projeções astrais (primeiro post).

às 15:31 , 0 Comments

DECKS DE TAROT

Coleção pessoal de decks de tarot.





às 15:27 , 0 Comments

O PANTEÃO CELTA

(Crédito: Templo de Avalon)

- Angus Mac Og / Mac Óg de Angus: Deus da juventude, do amor, da beleza e da inspiração poética, na Irlanda Antiga. Um dos Tuatha de Dannan, Angus possuía uma harpa dourada que produzia música de irresistível doçura. Os seus beijos transformavam-se em pássaros que transportavam mensagens de amor.

- Anu / Annan / Dana / Dannan: Deusa Mãe, da Abundância, sendo a maior de todas as Deusas do panteão irlandês, é considerada a senhora da luz e do fogo. Aspecto virginal da Deusa Tríplice, formada com Badb e Macha, guardiã do gado e da saúde. Deusa da Fertilidade e da Prosperidade. Conhecida também como a mãe divina, Modron.

- Arawn: Regente de Annwn ou Annwfn, o Submundo na tradição galesa. Representa à vingança, o terror e a guerra.

- Arianrhod: Seu nome significa Roda de Prata ou Grande Mãe Frutuosa. Arianrhod é a Face Mãe da Deusa Tríplice para os povos de Galês. Honrada em especial na Lua Cheia, ela é a guardiã da Roda de Prata, símbolo do tempo e do carma. A Senhora da Reencarnação, Deusa dos Ancestrais Celtas, que vive em um reino estelar, Caer Arianrhod, a constelação de Corona Borealis.

- Badb: Seu nome, que se pronuncia Baid, foi traduzido como Corvo de Batalha ou Gralha Escaldada, que representaria o caldeirão da vida, conhecido em Galês como "Cauth Bodva". Badb, Deusa da Guerra, é esposa de Net, também Deus da Guerra. Irmã de Macha, a Morrigu e de Anu. Aspecto Maternal da Deusa Tríplice irlandesa. Associada ao caldeirão, aos corvos e às gralhas. Badb rege a vida, a sabedoria, a inspiração e a iluminação.

- Banba: Deusa irlandesa que, juntamente com Fotia e Eriu, usava a magia para repelir os invasores.

- Bel / Belenus / Belenos / Belimawr: Seu nome significa "brilhante", sendo o Deus do Sol e do Fogo irlandeses. Belenos dá seu nome ao festival de Beltane ou Beltain, festa de purificação e fertilidade. Belenos está ligado à ciência, cura, fontes térmicas, sucesso, prosperidade, colheita e à vegetação.

- Blodeuwedd: Seu nome foi traduzido como "flor branca", sendo representada, muitas vezes, como um lírio branco nas cerimônias de iniciação celtas de Galês. Criada por Math e Gwydion, o Druida, para ser esposa de Lleu, foi transformada em coruja por causa do seu adultério e da conspiração para a morte do marido. Aspecto virginal da Deusa Tríplice dos galêses, Blodeuwed tinha por símbolo uma coruja. Seu domínio é o das flores, sabedoria, sabedoria, mistérios, introspecção e iniciações.

- Boann / Boannan / Boyne: Deusa do rio Boyne, na Irlanda, descrito nos poemas Dinsenchas. É a mãe de Angus Mac Og com o Dagda.

- Bran: Bran MacFebal, O Abençoado. Bran era irmão do poderoso Manawydan ap Llyr e de Branwen, sendo filho de Llyr, do folclore galês. Associado aos corvos, Bran é o Deus das profecias, das artes, dos chefes, da guerra, do Sol, da música e da escrita.

- Branwen: Irmã de Bran e esposa do rei irlandês Matholwch. Deusa dos Mares do Norte, filha de Llyr, uma das três matriarcas da Grã-Bretanha. Branwen é chamada Dama do Lago, sendo a Deusa do amor e da beleza no panteão galês.

- Brigit / Brid / Brigid / Brig: Seu nome significa "flecha de poder". Brigit era filha do Dagda, sendo chamada a Poetisa. Outro aspecto de Danu, associada à Imbolc. Tinha uma ordem dedicada a ela, formada só por mulheres, em Kildare, na Irlanda, que se revezavam para manter o fogo sagrado sempre aceso. Deusa do fogo, fertilidade, lareira, todas as artes e ofícios femininos, artes marciais, curas, medicina, agricultura, inspiração, aprendizagem, poesia, adivinhação, profecia, criação de gado, amor, feitiçaria e ocultismo.

- Cailleach: Na mitologia irlandesa e escocesa, conhecida também como a Cailleach Bheur, que significa mulher velha, geralmente é vista como a Deusa da destruição e das mudanças. Aquela que controla as estações do ano, Senhora do inverno. Deusa da terra e do céu, da lua e do sol, que solta os rios e modela as montanhas batendo seu martelo sobre a relva verde.

- Cernunnos: Seu nome deve ser pronunciado como se tivesse um "k": Kernunnos. Deus Cornudo, Consorte da Grande Mãe, Deus da Natureza, Senhor do Mundo. Comumente representado por um homem sentado na posição de lótus, cabelo comprido e encaracolado, de barba, nu, usando apenas um torque (colar celta) no pescoço ou ainda por um homem de chifres, erroneamente comparado ao diabo dos cristãos. Os seus símbolos eram o veado, o carneiro, o touro e a serpente. Deus da virilidade, fertilidade, animais, amor físico, natureza, bosques, reencarnação, riqueza, comércio e dos guerreiros.

- Cerridwen / Ceridwen / Caridwen / Kerridwen: Deusa da Lua do panteão galês, sendo chamada de Grande Mãe e a Senhora. Deusa da natureza, Cerridwen era esposa do gigante Tegid e mãe de uma linda donzela, Creirwy e de um feio rapaz, Avagdu. Os bardos galeses chamavam a si mesmos de Cerddorion, filhos de Cerridwen. Há uma lenda que diz que o grande bardo Taliesin, druida da corte do rei Arthur, nascera de Cerridwen e se tornara um grande mago após tomar algumas gotas de uma poderosa poção de inspiração que Cerridwen preparava no seu caldeirão. Cerridwen é ainda a Deusa da Morte, da fertilidade, da regeneração, da inspiração, magia, astrologia, ervas, poesia, encantamentos e conhecimento. Alguns mitos dizem que Cerridwen criou Cernunnos como seu consorte em Yule.

- Dagda: No folclore irlandês, o Dagda era chamado de o Bom Deus, Grande Senhor, Eochaid Ollathair (Pai de todos) e Ruad Rofhessa (Senhor de Grande Sabedoria). Pai dos Deuses e dos homens, o Grande Arquidruida, Deus da magia e da terra. Rei supremo dos Tuatha de Dannan, mestre de todos os ofícios, senhor de todos os conhecimentos. Teve vários filhos, entre eles Brighid, Angus, Midir, Ogma e Bodb, o Vermelho. Dagda possuía o caldeirão da abundância e da vida e uma harpa de carvalho vivo, que fazia com que as estações mudassem, quando assim o ordenasse. Senhor dos artesãos, da música, da agricultura e da cura.

- Dama Branca: Conhecida em todos os países celtas, era identificada como Macha, Rainha dos Mortos, a forma idosa da Deusa. Simbolizava a morte e a destruição. Algumas lendas chamam-na de Banshee, algo como "fada mulher", aquela que traz a morte.

- Danu / Dana / Dannan: Considerada a principal Deusa Mãe da Irlanda, a Terra de Ana (Iath nAnann), às vezes identificada com Anu. Mãe dos Tuatha de Dannan, Povo de Dana, o Povo Mágico (Daoine Sidhe), descendente dos Deuses, que se escondeu com a chegada dos cristãos às terras celtas. Outro aspecto da Morrigu. Danu é a patrona dos feiticeiros, dos rios, das águas, dos poços, da prosperidade, abundância, da sabedoria e da magia.

- Druantia: Rainha dos Druidas, Deusa ligada à fertilidade, às atividades sexuais, às árvores, à proteção, ao conhecimento e à criatividade.

- Dylan: Filho da Onda, Dylan era o Deus do mar para os antigos galeses, sendo filho de Gwydion e Arianrhod. Seu símbolo era um peixe prateado.

- Elaine: Aspecto virginal da Deusa no panteão galês, Deusa da Lua e da beleza.

- Epona: Seu nome significa "grande cavalo", sendo homenageada em Galês como a Deusa dos cavalos. Seus atributos incluíam ainda a fertilidade, a maternidade, a prosperidade, os animais, a cura e a colheita.

- Eriu / Erin: Filha de Dagda, Erin era uma das três rainhas dos Tuatha de Dannan da Irlanda.

- Flidais: Deusa da floresta, dos bosques e criaturas selvagens do povo irlandês. Viajava numa carruagem puxada por veados e tinha a capacidade de mudar de forma.

- Goibniu / Gofannon / Govannon: Era o Grande Ferreiro do povo irlandês, semelhante a Vulcano. Foi ele quem forjou todas as armas dos Tuatha de Dannan. Estas armas sempre atingiam o alvo e toda ferida provocada por elas era fatal. Deus dos ferreiros, dos fabricantes de armas, da ourivesaria, fabricação da cerveja, fogo e trabalho com metais em geral.

- Gwydion: O Grande Druida dos galeses. Feiticeiro e bardo do Norte de Galês, seu símbolo era um cavalo branco. Rege a ilusão, as mudanças, a magia, o céu e as curas.

- Gwynn ap Nud: Rei das fadas e do submundo, guardião da entrada de Annwn ou Outro Mundo, na tradição galesa.

- Gwythyr: Oposto de Gwynn ap Nud, Gwythyr era o senhor do mundo superior, do folclore galês.

- Herne: O Caçador, era associado à Cernunnos, o Deus Cornudo, e acabou sendo, também, associado à floresta de Windsor.

- Green Man: O Homem Verde tinha os mesmos atributos de Cernunnos, sendo igualmente uma divindade que habitava as florestas. Deus dos bosques, seu nome, em galês antigo é Arddhu ou Atho, o Escuro.

- Llyr / Lear / Lir: No folclore galo-irlandês, Llyr era o Deus do mar e da água, sendo considerado, ainda, senhor do mundo subterrâneo. Llyr era pai de Manawyddan, de Bran e de Branwen.

- Lugh / Luga / Lamhfada / Llew / Lug / Lug Samildanach / Llew Llaw Gyffes / Lleu / Lugos: Na Irlanda e em Galês, Lugh era chamando o Brilhante. Deus do Sol e da guerra, era associado aos corvos, tendo por símbolo, em Galês, um veado branco. Sua festividade é Lughnasadh, a festa da colheita. Era filho de Cian e de Ethniu. Tinha uma espada e uma funda mágica. Lugh era carpinteiro, pedreiro, ferreiro, harpista, poeta, druida, médico e ourives. Seu domínio incluía a magia, o comércio, a reencarnação, o relâmpago, a água, as artes e ofícios em geral, viagens, curas e profecias.

- Macha: O Corvo. Rainha da Vida e da Morte no panteão irlandês. Um dos aspectos da Morrigu, era reverenciada também em Lughnasadh. Após uma batalha, os irlandeses cortavam as cabeças dos vencidos e ofereciam a Macha, sendo este costume chamado de a Colheita de Macha. Deusa protetora da guerra e da paz. Macha regia também a astúcia, a força física, a sexualidade, a fertilidade e o domínio sobre os homens.

- Manannan Mac Lir / Manawyddan ap Llyr / Manawydden: Filho do Deus do mar, Llyr, era homenageado como uma das principais divindades do mar pelos irlandeses. Reverenciado ainda como protetor dos navegadores, Deus das tempestades, da fertilidade, da navegação, dos mercadores e do comércio. Tinha uma armadura mágica que se dizia ser impenetrável.

- Math Mathonwy: Deus da feitiçaria, da magia e do encantamento no folclore galês. Conhecido como Math, filho de Mathonwy, nos contos do Mabinogion.

- Merlin / Merddin / Myrddin: Nos mitos arturianos era conhecido como o grande Feiticeiro, o Druida Supremo dos galêses. Dizia-se que ele aprendeu sua magia com a própria Deusa, sob os nomes de Morgana, Viviane, Nimue ou Rainha Mab. Merlin era o senhor da ilusão, da profecia, da adivinhação, das previsões, dos artesãos, dos ferreiros, além de possuir grande habilidade em mudar de forma. Conhecido também como Taliesin, O Bardo, grande druida chefe da corte de Arthur, que dominava a arte da escrita, a poesia, a sabedoria, a magia e a música. Taliesin é tido como patrono dos druidas, bardos e menestréis.

- Morrigu / Morrigan / Morrighan / Morgan: A Grande Rainha (Mor Rioghain), Senhora Suprema da Guerra, Rainha dos Fantasmas e Rainha Espectro, pois possuía uma forma mutável. Reinava sobre os campos de batalha, ajudando com sua magia. Representa o aspecto idoso da Deusa, sendo associada aos corvos e gralhas. Deusa da morte e o do renascimento, das mudanças e da justiça. Patrona das sacerdotisas e das feiticeiras.

- Nuada / Nuda / Nodons / Nodens / Lud / Llud Llaw Ereint: No folclore galo-irlandês, era reverenciado como o senhor dos Deuses. Possuía uma espada invencível, guardada pelos Tuatha de Dannan. Nuada era o Deus da cura, da água, dos oceanos, da pesca, da navegação, dos carpinteiros, ferreiros, harpistas, poetas e narradores de histórias.

- Ogma / Oghma / Ogmios / Grianainech / Cermait: Herói semelhante a Hércules, Ogma tinha uma enorme maça com a qual defendia seu povo, os Tuatha de Dannan, sendo eleito seu campeão. A tradição diz que foi ele quem inventou o alfabeto ogham, utilizado pelos antigos druidas, baseado em árvores consideradas mágicas. Ogma rege a eloqüência, os poetas, escritores, a inspiração, a força física, a linguagem, a literatura, as artes, a música e a reencarnação.

- Rhiannon: Grande rainha dos galeses, Rhiannon era a protetora dos cavalos e das aves. Rege os encantamentos, a fertilidade e o submundo. Aparece sempre montando num veloz cavalo branco, equivalente a Epona, da mitologia celta.

- Scathach / Scota / Scatha / Scath: Seu nome traduzia-se como a Sombra, aquela que combate o medo. Deusa do submundo, Scath era a Deusa da escuridão, aspecto destruidor da Senhora. Mulher guerreira e profetisa que viveu em Albion, na Escócia, e que ensinava artes marciais para os guerreiros que tinham coragem suficiente para treinar com ela, pois era tida como dura e impiedosa. Não foi à toa que o adestramento do herói Cu Chulainn foi levado a cabo por ela mesma, considerada a maior guerreira de toda a Irlanda. Scath era ainda a patrona dos ferreiros, das curas, magia, profecia e artes marciais.

- Sucellus: Na mitologia celta, era o Deus da agricultura, florestas e bebidas alcoólicas, por vezes qualificado como rei dos Deuses, carregava um grande martelo de cabo longo. O seu nome significava o que "Bate Bem". Ele usava o martelo para bater na terra, acordando as plantas e anunciando assim, o início da primavera.

- Taranis: Deus do trovão da mitologia celta, Taranos ou Tarann, cruzava os céus em sua carruagem. Os raios eram produzidos pelas fagulhas que saíam dos cascos dos cavalos e o trovão era o ruído que faziam as rodas da carruagem. Senhor da guerra, seu símbolo é a Roda, como Thor do panteão nórdico.

às 15:24 , 0 Comments

LUA INSPIRADORA

[POST DE 13/10/2008]

Sol em Libra, Lua Cheia.

apesar dos probleminhas cotidianos que deixam qualquer pessoa "zen noção", eu estou impregnada pelo amor e o romantismo da Lua Cheia... tão impregnada que acho que hoje eu emanei toda a luz que eu pude!

A conversa mais do que saudável com membros inteligentes desse fórum, com meu pai, tudo tem me feito muito bem. Além disso, hoje eu visitei o meu mago mais lindo, mais sábio, que me presenteou com um acervo lindíssimo, só com assuntos do meu interesse.

Recebi livros maravilhosos, alguns que já li, e estavam emprestados, devolvi e agora são meus:

OS CHAKRAS - Os Centros Magnéticos Vitais do Ser Humano
DEUSES, TÚMULOS E SÁBIOS
THE CELTS - A Lucid and Fascinating History
CABALÁ - O Caminho da Mística Judaica

E o tesouro-mor:

O HOMEM E SEUS SÍMBOLOS - Carl G. Jung

A conversa do nosso grupo de estudos foi maravilhosa hoje. Ainda está ótima!

Felicidade a mil... com ambiente preparado para mais um dia de meditação. Hoje, Hierofante, again.

Ligada no 220v.

Ligada no que anda "funcionando"... experimentos mágicos... tudo acontecendo...
A bruxa de Shiva finalmente está de volta! Ser quem eu já fui... Ela voltou.

EU VOLTEI.

às 15:22 , 0 Comments

MISTÉRIOS

Sol em Libra, Lua crescente, e com ela crescem desejos secretos que atormentam a minha alma.

Ainda estou tentando decifrar o que a voz disse ser o meu "eu".

Hoje senti as pontas dos dedos emanando energia. Ainda emanam. Já saí da força tem dias, mas parece que alguma coisa continua me empurrando pra ela. Porque eu não páro um minuto sequer de refletir sobre tudo o que me aconteceu no domingo.

Afinal, qual o mistério por trás daquela voz? O que ela quis dizer?

"EU SOU PURA SEDUÇÃO E AMOR. MINHA LUZ É SEDUTORA. PARE DE SENTIR MEDO DE SER QUEM SOU. SEJA AMOR, SINTA A PAIXÃO, SEDUZA, É PARA ISSO QUE EU VIVO. VOLTE A SER AMOR E SEDUÇÃO. NÃO TENHA MEDO. AS PESSOAS ME AMAM PORQUE EU TENHO PAIXÃO. MOSTRE MINHA CHAMA".

Posso ter entendido tudo errado. Mas estou usando minha intuição e, mesmo assim, quanto mais eu me mostro, mais eu me escondo. Lágrimas e mais lágrimas para entender o motivo pelo qual dá-se um passo para frente e dois passos para trás. E elas parecem não ter fim. Ao mesmo tempo, sinto uma força incrível dentro de mim. Mas qual a razão de coisas tão conflitantes? Porque, ao mesmo tempo que sinto força me preenchendo e energia me invadindo o tempo todo, sinto um vazio crescente dentro de algum lugar aqui, que não sei definir ainda onde é.

Estou buscando uma resolução para isso. Aliás, primeiro, estou buscando o entendimento disso tudo. Sonhos e mais sonhos sobre coisas que vão acontecer, sobre coisas que já aconteceram. E mais lágrimas. Eu dou amor, mas não o recebo de volta? Eu entrego luz e recebo escuridão? Não me importa, minha trilha está traçada e não pretendo desistir de nada.

NADA.

Esse vazio não me assusta, apenas me intriga.

O Arcano de hoje é O HIEROFANTE.

E eu pude me enxergar nele. Quanta pretenção. Que sei eu? Como posso eu ser fonte de inspiração, elevação espiritual e sabedoria? O que eu trago dentro de mim dos Aéons? Eu ainda não sei nada.

NADA.

"Este sábio revela-se apenas aos verdadeiros buscadores. Os que fogem da grande batalha necessitam ser guiados."

Todos os dias Jera. Jera, Jera, Jera.
Jera. Ela me pede tanta paciência... que provação é essa, Deusa?

Mas eu tenho certeza de que não vou me arrepender em passar por essa provação. Se eu passar, eu venço e todo o resto torna-se pequeno diante de mim. Então, me deixe pequena, assim como estou, e eu aprenderei a ter paciência. Já estou aprendendo. E eu sei que falta pouco.

A vida vai seguir seu curso. Eu vou seguir minha estrada.

O HIEROFANTE EM MIM - VIAGEM ASTRAL

Fui posta em um templo de ouro. Os pilastres eram desenhados delicadamente, e o teto era pintado de anjos. O chão era de um mármore claro e frio, eu o sentia com os pés descalços enquanto me conduziam degrau mais alto de um salão. Meus cabelos eram longos, muito escuros, posso dizer que eram de fato pretos. Minha pele estava queimada do sol e eu usava brincos de esmeraldas e um colar de rubis. Sentei-me em meu trono. Ainda sem entender muito bem o que acontecia, pessoas vinham até mim pedir conselhos. Eu estendia minha mão, e dela emanava uma luz amarela, como o ouro que cobria as paredes do templo. Semblantes que antes eram de dúvida, incerteza, medo e angústia tornavam-se quase que instantaneamente sorrisos largos, fartos, e todos iam embora em paz. Ofertavam-se animais vivos de todas as espécies.

A voz continou a me dizer que eu era pura sedução. Meus olhos ardiam como se uma chama se acendesse dentro deles. E ele veio ao meu encontro. Ajoelhou-se. Pediu perdão. Seus olhos eram de um verde calmo, sereno, nada parecido com o tom das esmeraldas do meu colar. Eu estendi minha mão para emanar a luz. E dele veio outra luz. Me tomou em seus braços e me levou aos céus. Tocou meus cabelos. Acariciou-me a fronte. Senti seu coração. Fui levada à luz.

A FORÇA DE KODOISH

Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth
Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth
Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth


Ao pronunciardes este mantra,freqüências densas são elevadas muitas oitavas acima. Toda vez que ocorre a verbalização desse mantra, essências de luz que estão muito distantes de vós, ouvem. Portanto, queridos, se desejais limpar os vossos lares e/ou os ambientes em que se encontram – sejam quais forem – utilizeis esse sagrado mantra.

Esse mantra é imemorial, todos os povos antigos e sagrados o conhecem. Nós o trouxemos às vossas mentes e o ancoramos em vossos planos, como quem ancora diretamente o Fogo Divino e presenteia as Essências Divinas aqui viventes com essa via de proteção.

Repetimos: Utilizai este mantra para a proteção de vossos lares, usai-o para a proteção dos vossos corpos físicos e usai-o toda vez que vossa intuição indicar alguma possibilidade de perigo visível.

Assim, entende-se a necessidade de uma verbalização definitiva e determinada que consagre e eleve este mantra para que ele ecoe em todas as partículas que compõem o ar e possa então transmutar cada uma dessas partículas, inclusive as de vossos corpos físicos.

Este mantra pode auxiliar-vos a transmutar o vosso material genético, e neste aspecto temos muitos seres que estarão aqui para vos auxiliar, basta apenas entoá-lo.

Autor: Lord Metatron

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PROJEÇÕES ASTRAIS

[POST DE 7/10/008]

Em meio ao domingo de Lua Nova...

Após muitos meses curiosa, e com certo medo até, finalmente decidi por vivenciar as experiências astrais e espirituais proporcionadas pelo que chamam de vinho das almas. O que relato a seguir são acerca das visões e sentimentos revelados a mim, após cada processo ritualístico.

ABERTURA DOS TRABALHOS
Fui levada a uma chácara no interior de São Paulo por Atena, onde um templo encontrava-se montado em uma espécie de salão. Em torno do templo, era possível ver árvores grandes e antigas. Abaixo, um pequeno riacho cortava a mata.

Começamos com a purificação de cada um e dançando algumas músicas. Após a oração de abertura, fomos convidados ao primeiro ritual. Mais uma vez cantamos e dançamos. Depois me sentei com meu tarô. Pedi uma resposta sobre esse dia de experiências e o arcano revelado foi O SOL (XIX). Com a carta do Arcano em mãos, postei-me em posição contemplativa e fechei os olhos, procurando meu mentor espiritual. Encontrei-o. Era minha mãe, ja desencarnada há cinco anos. Ela se sentou ao meu lado e meu coração conversou com sua alma.

CONVERSA COM MENTORA
- O que é isso, por que você está aqui?
- Você sabe o motivo, filha...
Pausa, lágrimas.
- Por que você se foi tão cedo?
- Daqui eu vejo todos vocês.
- Por que você não lutou?
- eu lutei, jamais quis deixar as 3 luzes da minha vida. Mas Deus me chamou. Agora eu trabalho junto daqueles que eu amo. JAMAIS FUI DESLIGADA.

Saí do templo e fui em busca de ar para digerir o que eu tinha acabado de ouvir da minha mentora. Lá fora, encontrei um pequeno morro, onde me sentei. Fechei os olhos e agradeci pelas palavras que tanto ansiei por ouvir. Abri os olhos e contemplei a beleza das árvores, os pássaros, uma borboleta veio ao meu encontro.

- Peça desculpas ao seu pai.
- OK.
- Obrigada por amá-lo e por cuidar dele. Obrigada por amar e cuidar da minha mãe. Obrigada por amar e olhar pelas outras duas luzes da minha vida.

Lágrimas incontidas, de êxtase e felicidade correram como uma chuva e lavaram o meu coração. fiquei ali, olhando a vida acontecer e feliz pela experiência que tinha se iniciado naquele domingo.

EXERCÍCIOS DE RESPIRAÇÃO - VIAGEM ASTRAL, VIDÊNCIAS
Fizemos o segundo ritual e partimos para uma série de exercícios de respiração, baseados em diversos sons. Deitei-me e passei a respirar pela boca, repetidas vezes, no ritmo de cada música. Deu-se início então a uma viagem astral, penso eu. Fui levada a um planeta vermelho, por meio de uma luz em tons de roxo, verde, azul e laranja. A luz abria e fechava como um diafragma. Esse planeta foi a "ponte", pois prontamente me vi em outro planeta, em tons de rosa claro. Praias cobriam esse planeta, com faixos de luz laranja e rosa. Eu estava em uma dessas praias. A areia era fina, rosa e clara e a água era tão transparente que eu podia ver os animais dentro desse mar. Entrei na água. Estava de branco, com os cabelos mais compridos. Senti a água morna e eu podia tocar os peixes. Fiquei ali por um tempo. Depois, voei para o topo de uma grande pirâmide, que emanava luzes fortes e claras em tons de laranja e rosa. Sentei-me no topo. Fechei os olhos e perguntei: "QUEM SOU EU?".

Uma voz me respondeu clara e calmamente: "EU SOU PURA SEDUÇÃO E AMOR. MINHA LUZ É SEDUTORA. PARE DE SENTIR MEDO DE SER QUEM SOU. SEJA AMOR, SINTA A PAIXÃO, SEDUZA, É PARA ISSO QUE EU VIVO. VOLTE A SER AMOR E SEDUÇÃO. NÃO TENHA MEDO. AS PESSOAS ME AMAM PORQUE EU TENHO PAIXÃO. MOSTRE MINHA CHAMA".

Do topo dessa pirâmide diversas pessoas eu pude enxergar. A voz me dizia: "VEJA, SINTA E COMPREENDA." Vi a luz dos meus irmãos e de 4 amigos. Todos tinham uma luz intensa e brilhante, que quase me cegava. A voz me dizia: "este é fulano", e me mostrava seu coração, o que tinha por dentro de cada um. Vi outras pessoas também.

MELHOR AMIGO: luz branca, amor eterno, laços, irmandade, beleza, muitas flores.
MELHOR AMIGA: fraternal, guerreira, solidão, desejo, vida, luz branca sutil.
AMIGA PRÓXIMA: luz laranja, felicidade, medo, duplicidade, dúvida, carinho, apego, espiritualidade.
AMIGO PRÓXIMO: dependência, luz rosa suave, amor, tenacidade, respeito, admiração.
MEUS IRMÃOS: luz branca, elos, laços, medo, vazio, emoçoes escondidas, amor profundo, admiração, inveja, superação.
AMIGO DISTANTE: paz, luz azul, dúvida do caminho, amizade e simplicidade.
AMIGA CONHECIDA: pouca luz, admiração extrema, dualidade, inveja, falta de caminho, ciúme, medo de comprometimento, espelho, solidão, tristeza, arrependimento.
ATENA: luz branca, intensa, verdade, medo, desapego, sinceridade, maturidade, caminho certo, certeza, espiritualidade.
PAI: amor, luz forte verde, paixão intensa, vida, medo, angústia, escuridão, morbidade, sensibilidade, busca, dragão, sentimento oculto, sabedoria, e, apesar dessa complexidade toda, PAZ INTERIOR.
CLIENTE: não vi luz. Flores, medo, dependência, narcisismo, insegurança, guerra, falsidade, interesse, luxúria, ciúmes. Muita carência e muita mentira.
CONHECIDO: luz sutil branca e rosa. Carinho, paixão, fogo,luxúria, medo, solidão, carência, impaciência e imperatividade.
AMIGA QUE NÃO VEJO FAZ TEMPO: luz, paixão, vitalidade, segredos, dualidades. Não me lembro a cor da luz, mas ela tinha uma luz.

Voltei para a praia. Ao longe, vi um antigo amor, perdido, triste, sozinho. Nenhuma luz emanava dele. Senti uma dor profunda, uma tristeza, mas fui alertada pela voz de que não devo interferir no caminho dele. Ele estava procurando sua própria luz.

Minha avó veio me encontrar na praia. Me abraçou e me despiu. Me mandou entrar no mar transparente. Ela se sentou na beira da água e eu nadei e mergulhei. Procurei por algo, mas não me lembro o que foi.

Passei a boiar na água. Um sol rosa apareceu e incidiu sua luz sobre mim. Olhei para o céu e vi um homem. Ele desceu do céu sorrindo, e uma luz emanava dele multicolorida. Como um prisma, todas as cores passavam por ele. De repente, eu estava em pé, na beira da praia com minha avó, e ele estava mergulhando, até vir de encontro a mim. Saiu da água com uma luz forte, verde e roxa.Deitou-se ao meu lado, me abraçou e senti aquela luz me envolver num calor inexplicável. Ficamos abraçados ouvindo as batidas do coração, um do outro. Minha avó estava feliz. Enquanto íamos sumindo, como se fôssemos ficanod invisíveis, vi um medo dentro dele e de mim. Medo, luz, dor e paz, tudo misturado.

Voltei ao topo da pirâmide e ouvi a voz dizer: "ESSA SOU EU".


Depois eu posto mais sobre as viagens. E o planeta rosa e laranja, acredito que seja meu coração, ou minha alma. Me assustei com o vazio que vi de uma ou outra pessoa. Voltei da viagem como se estivesse presa a um elástico e me soltassem num repente. Meu corpo deu um tranco.


Paz inexplicável. Vida correndo nas veias. FELICIDADE PLENA.

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